Lucro do BTG Pactual (BPAC11) cresce 42% no 2T25, para R$ 4,2 bilhões

No fechamento do período, o índice de Basileia ficou em 16,2%.

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Publicado em 12/08/2025 às 07:36h - Atualizado 6 minutos atrás Publicado em 12/08/2025 às 07:36h Atualizado 6 minutos atrás por Elanny Vlaxio
Os números foram divulgados nesta terça-feira (12) (Imagem: Shutterstock)

💰 No segundo trimestre de 2025, o BTG Pactual (BPAC11) registrou lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,2 bilhões, crescimento de 42% frente ao mesmo intervalo de 2024. O ROAE (Retorno ajustado sobre o patrimônio líquido) anual alcançou 27,1%, o que representa aumento de quatro pontos percentuais. 

"Encerramos mais um trimestre com resultados expressivos, marcados por desempenhos recordes em praticamente todas as linhas de negócios e um ROAE excepcional de 27,1%. Esses números refletem nossa capacidade de geração de valor de forma consistente e a solidez do nosso modelo de negócios diversificado", afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual. 

O lucro líquido ajustado foi 24,2% superior ao registrado no primeiro trimestre, de R$ 3,367 bilhões. Considerando o resultado sem ajustes, o lucro foi de R$ 4 bilhões, 42% acima do obtido no mesmo intervalo de 2024. A receita total chegou a R$ 8,294 bilhões no segundo trimestre, representando crescimento de 38% em um ano e de 21% ante o trimestre anterior. 

💲 Entre abril e junho, o patrimônio líquido do banco atingiu R$ 53,705 bilhões, superando os R$ 53,076 bilhões do segundo trimestre de 2024, mas recuando em relação aos R$ 59,779 bilhões do trimestre anterior. No fechamento do período, o índice de Basileia ficou em 16,2%. 

Resultado dos segmentos

O BTG Pactual registrou receita recorde de R$ 782 milhões na área de Investment Banking no 2T25, crescimento de 40,2% sobre o 2T24, sustentado pelo forte ritmo em fusões e aquisições e pelo desempenho consistente no mercado de dívida. O banco mantém a liderança no número de transações de M&A no Brasil e na América Latina e segue em primeiro lugar em ECM por volume de ofertas no Brasil.

No Corporate Lending e Business Banking, a receita também foi recorde, de R$ 2,1 bilhões, avanço de 37% na comparação anual. O portfólio de crédito chegou a R$ 238 bilhões no 2T25, alta de 22% em um ano, incluindo R$ 29 bilhões em empréstimos para pequenas e médias empresas, que também cresceram 22% frente ao 2T24.

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O segmento de Sales and Trading apresentou receita recorde de R$ 1,9 bilhão, sustentada pela expansão das franquias de clientes e pela eficiente alocação de capital. O Value at Risk médio subiu para 0,22% no trimestre, ficando em um nível conservador.

📊 A área de Asset Management totalizou R$ 1,1 trilhão em ativos sob gestão e administração, alta de 18% em um ano, e registrou captação líquida de R$ 28 bilhões, mesmo diante de resgates na indústria de fundos. As receitas atingiram R$ 624 milhões, incremento de 13,9% em relação ao 2T24.

No Wealth Management e Personal Banking, houve novo recorde trimestral, apoiado por robustas entradas líquidas orgânicas. Por fim, a receita foi de R$ 1,2 bilhão, crescimento de 33,5% na base anual, e os ativos sob gestão chegaram a R$ 1,1 trilhão, avanço de 32,2%, com captação líquida de R$ 30,6 bilhões.