Lojas Renner (LREN3) dispara 60% no ano, e Bradesco eleva preço-alvo

Em relatório divulgado nesta sexta-feira (27), o Bradesco BBI atualizou suas estimativas para a Lojas Renner (LREN3). Junto da corretora Ágora, o banco elevou o preço-alvo das ações de R$ 16 para R$ 22, mantendo recomendação neutra para os papeis.

Segundo os analistas, as estimativas do lucro da companhia em 2025 e 2026 foram suficientes para a elevação da cotação. Eles esperam que a varejista aumente seu saldo positivo em até 1,7 bilhão nos próximos dois anos.

“Reconhecemos as melhorias observadas no 1T25 e compreendemos o posicionamento tático no atual mercado de risco, ainda apoiado por uma forte tendência de curto prazo (esperamos um SSS, ou um vendas de mesmas lojas, de aproximadamente 15% no 2T25)”, dizem.

O posicionamento do Bradesco vai de encontro com o BTG Pactual, que mantém recomendação de compra para os papéis. O preço-alvo destacado pelos analistas do banco de investimentos é de R$ 22 no fim deste ano, alta de 10% em relação ao preço atual.

“Essa alta marginal dependerá de ventos favoráveis macroeconômicos ou de iniciativas em nível microeconômico que, em nossa opinião, ainda são iniciais para precificação”, diz o BBI e Ágora.

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Liquidez e valorização

A Renner se consolidou com uma das companhias com maior liquidez da bolsa de valores, conforme relatório recente divulgado pela consultoria Elos Ayta. A empresa apareceu entre as 20 ações mais negociadas do balcão, à frente de marcas como Suzano e Equatorial.

O movimento pode estar ligado à valorização que o ticker vem registrando neste ano, com as ações avançando mais de 60% no ano. Nesta sexta, os papéis são negociados sem muita diferença ao pregão anterior, mas tentando encostar nos R$ 20.

Atualmente, a Renner é uma das maiores varejistas brasileiras, com um valor de mercado de R$ 20,7 bilhões. A empresa está longe, porém, da sua melhor época, em 2020, quando cada ação chegou a ser vendida por R$ 50.