A Light Energia, dogrupo Light (LIGT3), terá um novo presidente a partir de 31 de dezembro. O escolhido foi o atual diretor Carlos Vinicius de Sá Roriz.
🤝 Diretor de Gente, Gestão, Administrativo, Suprimentos e Comunicação, Vinicius Roriz foi eleito diretor-presidente da Light Energia em Assembleia Geral Extraordinária realizada na quinta-feira (28).
A assembleia ainda elegeu o diretor de Regulação e Relações Institucionais da Light, Alexandre Nogueira, como presidente do Conselho de Administração.
Leia também: Ibovespa dispara 22% e bate recordes em 2023, entenda
Carlos Vinicius de Sá Roriz é diretor da Light desde outubro de 2022. Antes disso, atuou na BRK Ambiental e na Head Infrastructure Investments. Ele é economista e mestre em engenharia de produção.
Ainda na quinta-feira, a Light confirmou estar em tratativas com credores para tentar costurar uma nova proposta de recuperação judicial. A companhia disse, por sua, que ainda não é possível precisar quando o novo plano será apresentado.
🗨️ "Tais tratativas encontram-se em curso e até o presente momento não houve nenhuma decisão quanto ao tema, inexistindo uma nova proposta para a reestruturação que esteja madura e definitiva a ponto de ser submetida mediante protocolo de uma nova versão do referido plano no processo de recuperação judicial", afirmou.
A Light se posicionou sobre as negociações com os credores depois de ser questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre notícias que apontam para o avanço das tratativas. O Globo, por exemplo, disse que a Light havia feito uma nova proposta para os credores com o pagamento de todas as dívidas em um período de 8 a 15 anos.
💰 Segundo o jornal O Globo, os credores que aceitassem converter 40% das dívidas em ações receberiam os 60% restantes ao longo de oito anos, corrigidos pela inflação mais 4% ao ano. Já os credores que não aceitassem a conversão teriam a dívida renegociada e paga em 15 anos, corrigida pela inflação mais 2% ao ano.
Apesar de admitir as negociações com os credores, a Light disse que a proposta noticiada é "imprecisa e não representa adequadamente o estágio destas tratativas".
A companhia não deu mais detalhes sobre as negociações, mas já marcou a assembleia de credores que deve analisar o seu plano de recuperação judicial. Conforme anunciado em novembro, a assembleia será realizada em 21 de março de 2024, com segunda convocação em 28 de março de 2024.
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
Os acordos incluem um pagamento de aproximadamente R$ 800 milhões aos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Citi, principais credores da empresa.
