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Os juros dos Estados Unidos devem começar a cair ainda em 2024, mas só quando o Fed (Federal Reserve) tiver confiança de que a inflação americana caminha de forma sustentável em direção à meta anual de 2%. Foi o que disse o presidente do Fed, Jerome Powell.
🎤 Powell realizou nesta quarta-feira (6) o seu testemunho semestral perante a Comissão de Serviços Financeiros na Câmara dos Estados Unidos. O evento era esperado há dias pelo mercado, que aguardava sinais mais claros sobre o rumo dos juros americanos. Contudo, parece não ter sido suficiente para cravar quando o Fed começará a cortar a taxa.
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Em discurso, Powell disse que será "provavelmente apropriado" cortar os juros "em algum momento deste ano", caso a economia americana siga como o esperado. Ele também voltou a dizer, contudo, que as perspectivas econômicas são incertas e que o progresso da inflação, em direção à meta de 2% ao ano, não está garantido.
"Acreditamos que a nossa taxa diretora está provavelmente no seu pico neste ciclo. Se a economia evoluir amplamente como esperado, será provavelmente apropriado começar a reduzir o aperto da política monetária em algum momento deste ano. Mas as perspectivas econômicas são incertas e o progresso contínuo rumo ao nosso objetivo de inflação de 2% não está garantido", afirmou.
💲 Segundo Powell, a inflação americana cedeu notavelmente no último ano, mas o Fed precisa de mais alguns dados positivospara ter certeza de que esse progresso vai continuar. Para o presidente do banco central americano, cortar os juros cedo demais traz o risco de reverter os resultados obtidos até agora no controle da inflação.
"O comitê não espera que seja apropriado reduzir o intervalo da meta até que tenha ganhado maior confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável para 2%", reforçou, garantindo que, quando atingir essa confiança, o Fed deve começar cortar os juros, possivelmente ainda em 2024.
Os juros americanos estão no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano, o maior desde 2001. O mercado chegou a projetar cortes na taxa a partir deste mês de março, mas as expectativas agora miram em junho, diante da postura cautelosa do Fed. Já a inflação dos Estados Unidos marcou 3,1% no acumulado dos 12 meses encerrados em janeiro. A meta perseguida pelo Fed é de 2%.
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