Em comunicado oficial divulgado ao mercado, a FTSE Russell informou que a JBS (JBSS32) passará a compor o índice Russel. A empresa entra para a listagem no próximo dia 22 de setembro, reunindo as mais de 500 companhias que já o compõem.
O índice Russel serve também como uma vitrine para os investidores estrangeiros que desejam aportar no ativo. Diversos ETFs que replicam o movimento do índice são negociados nas bolsas globais.
A entrada no indicador não só mostra a relevância que a companhia ganhou ao mover parte do seu capital para os Estados Unidos, como o futuro promissor do ativo. No total, as empresas listadas no index valem mais de US$ 51 trilhões.
Desde que chegou à NYSE, a JBS viu suas ações se valorizarem cerca de 15%, de acordo com a bolsa de valores. Diante disso, a companhia viu seus papeis atingirem uma máxima histórica de US$ 16,30.
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Houve também um crescimento nas negociações do ativo nos Estados Unidos, que operam acima da média histórica. O volume financeiro em NYSE cresceu mais de 200% em relação ao que foi visto em todo o ano de 2024.
A JBS consolidou sua dupla listagem em junho deste ano, quando fez uma cerimônia para celebrar uma espécie de IPO na Bolsa de Nova York. No dia da estreia, os papeis subiram quase 1% para perto de US$ 14. Desde então, já acumularam alta de US$ 2,30.
No Brasil, a empresa manteve a negociação de seus papéis por meio de BDRs, certificados que replicam o desempenho da ação na B3. Na ocasião, cada BDR era negociado a R$ 75, mas hoje já vale mais de R$ 88.
Atualmente, o frigorífico tem valor de mercado de US$ 15,6 bilhões, ocupando a 37ª posição entre as empresas de alimentos mais valiosas do mundo. A marca possui capitalização próxima à de companhias como Domino’s Pizza e Hormel Foods.
Também foi autorizada a distribuição de R$ 326,7 milhões em dividendos intermediários.
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