Itaú (ITUB4) consegue decisão judicial contra ex-CFO acusado de fraude
Justiça determinou o bloqueio da venda da casa de Alexsandro Broedel, avaliada em R$ 10 milhões.
O Itaú (ITUB4) está fazendo novos ajustes no seu comitê executivo. Com isso, vai unificar diretorias voltadas ao cliente pessoa física e, consequentemente, enxugar o número de diretores.
🏦 Em nota, o Itaú disse que as diretorias de Necessidades & Experiência e Negócios & Seguros serão unificadas, em uma nova unidade de Pessoa Física Varejo.
A medida busca "ampliar a sinergia e unificar a visão voltada ao cliente pessoa física". Contudo, provocou uma dança das cadeiras entre os diretores executivos do banco.
🧑💼 O diretor Alexandre Zancani, que comanda a área de negócios relacionados com as necessidades de clientes pessoa física, está de saída do Itaú.
Além disso, a nova unidade de Pessoa Física Varejo não será comandada pelo atual diretor de Negócios & Seguros, Carlos Vanzo.
De acordo com o Itaú, Carlos Vanzo "retorna à liderança do Itaú Empresas, assumindo a operação voltada às Pequenas e Médias Empresas".
↪️ Com isso, o diretor André Rodrigues, que estava à frente dos negócios de pequenas e médias empresas, vai cuidar da nova unidade de varejo pessoa física. Segundo o Itaú, sua missão neste posto é continuar "a investir em uma robusta agenda de inovação".
O banco não deu mais detalhes sobre a saída de Alexandre Zancani. Disse apenas que o diretor "teve um papel fundamental na evolução do Varejo" e agradeceu "seus anos de dedicação".
Zancani estava no Itaú há pouco mais de cinco anos. Ele foi Diretor Executivo de 2019 a 2021 e desde então era diretor membro do Comitê Executivo no Grupo Itaú Unibanco. Antes, passou pelo Santander Brasil (SANB11).
As mudanças foram antecipadas pelo "Valor Econômico" e confirmadas pelo Investidor10.
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O Itaú já havia feito mudanças importantes no seu comitê executivo nos últimos meses. Em dezembro de 2024, por exemplo, o banco demitiu o então diretor de marketing Eduardo Tracanella, alegando mau uso do cartão de crédito corporativo.
Em julho de 2024, Alexsandro Broedel já havia deixado a diretoria financeira do Itaú. Pouco depois, ele foi acusado pelo banco de ter violado as políticas internas do banco e a legislação aplicável em benefício próprio.
Justiça determinou o bloqueio da venda da casa de Alexsandro Broedel, avaliada em R$ 10 milhões.
Itaú teve o maior lucro, mas o Santander foi o que mais ampliou os resultados no ano.