💲 O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nesta quinta-feira (27), uma nova rodada de remuneração aos acionistas que soma R$ 23,4 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).
A distribuição foi aprovada em reunião do conselho de administração e comunicada por meio de fato relevante ao mercado.
O anúncio ocorre após o banco reportar lucro recorrente de R$ 11,9 bilhões no terceiro trimestre, alta de 11% em relação ao mesmo período de 2024, reforçando a geração robusta de resultados operacionais.
Do total anunciado, serão pagos:
A data de corte para ter direito aos proventos será 9 de dezembro de 2025. As ações passarão a ser negociadas “ex-direito” a partir de 10 de dezembro.
Os valores são iguais tanto para ações ordinárias quanto preferenciais e complementam os proventos declarados ao longo de 2025.
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Além da remuneração, o conselho aprovou o cancelamento de 78,85 milhões de ações preferenciais, que estavam mantidas em tesouraria após recompra.
A operação corresponde a um valor estimado de R$ 3 bilhões, sem impacto na estrutura de capital social.
Com o ajuste, o capital subscrito do banco permanece em R$ 124,06 bilhões, agora dividido em 10,705 bilhões de ações — sendo 5,454 bilhões ordinárias e 5,251 bilhões preferenciais.
As alterações estatutárias decorrentes desse movimento serão submetidas à Assembleia Geral Ordinária (AGO), conforme prática de governança da companhia.
O montante total de proventos veio acima da estimativa de R$ 22,5 bilhões feita pelo Banco Safra na semana anterior, e representa um avanço significativo sobre os R$ 15 bilhões distribuídos em 2024.
📊 A decisão reforça a estratégia de eficiência e entrega de valor aos acionistas. Segundo analistas, o Itaú vem acelerando sua agenda de transformação digital, com planos de migração completa para a nuvem e desativação de legados operacionais, como os mainframes, com expectativa de melhorar em até 10 pontos percentuais a relação custo/receita no varejo nos próximos cinco anos.
Analistas do Banco Safra recomendam a compra de instituição financeira com preço justo de R$ 49 por ação em 12 meses.
Ações brasileiras não escapam da cautela dos investidores globais, que aguardam dados econômicos dos EUA.
