Itaú (ITUB4) chega aos 100 milhões de clientes no Brasil: Bom sinal para o 3T25?
O banco tinha 100,2 milhões de clientes ao final do 3º trimestre, segundo dados do BC.
🚨 As gestoras do Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) receberam aprovação da China Securities Regulatory Commission (CSRC) para listar seus ETFs do Ibovespa (IBOV) — o BOVV11 e o BOVB11, respectivamente — nas bolsas de Xangai e Shenzhen.
A operação será realizada em parceria com as gestoras chinesas E-Fund (no caso do Itaú) e China AMC (Bradesco).
A iniciativa faz parte do ETF Connect, um programa coordenado pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que visa permitir a listagem recíproca de fundos entre a B3 (B3SA3) e as bolsas chinesas.
O acordo representa um novo passo na integração dos mercados de capitais entre Brasil e China.
O ETF Connect foi lançado oficialmente em 26 de maio de 2025, inicialmente com fundos brasileiros que replicam os índices chineses CSI 300 e ChiNext na B3.
Agora, a rota se inverte, os chineses passam a ter acesso direto ao mercado brasileiro por meio de ETFs referenciados no Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, que reúne as empresas de maior valor de mercado.
A medida é fruto das discussões realizadas durante a 11ª Reunião da Subcomissão Econômico-Financeira da Cosban (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível), ocorrida em setembro.
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Segundo Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset, há um interesse concreto dos investidores chineses por ativos brasileiros. A expectativa inicial é captar R$ 300 milhões, mas o fundo tem capacidade para ultrapassar R$ 1 bilhão em recursos.
A estreia do BOVB11 no mercado chinês está prevista para a segunda semana de novembro.
“Estamos honrados por obter essa aprovação e, com isso, abrir as portas do mercado brasileiro para investidores chineses em um momento de boas perspectivas para os ativos locais”, destacou Carlos Augusto Salamonde, líder da Diretoria de Gestão de Investimentos Globais do Itaú Unibanco.
💲 O mercado acionário da China continental superou 100 trilhões de yuans em 2025 — o equivalente a R$ 73 trilhões, mais de seis vezes o PIB brasileiro.
A listagem dos ETFs brasileiros permite que parte desse capital seja direcionada à B3, ampliando a liquidez e a visibilidade internacional da bolsa brasileira.
De acordo com dados da Bloomberg, o ETF BOVV11 entregou uma rentabilidade média de 11,90% ao ano em CNY (Renminbi) nos últimos cinco anos.
Em 2025, o retorno acumulado já alcança 35,19% em moeda chinesa — contra 11,85% do S&P 500 no mesmo período, sinalizando o forte desempenho da bolsa brasileira frente ao mercado global.
O banco tinha 100,2 milhões de clientes ao final do 3º trimestre, segundo dados do BC.
O banco norte-americano estabelece um novo ranking dos melhores bancos da Bolsa brasileira, com Itaú se mantendo no topo.