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🗣️ Em resposta às críticas do governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, sobre o bloqueio das redes sociais americanas, como o Rumble, imposto pela Suprema Corte brasileira, o Ministério das Relações Exteriores procurou o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), antes de emitir a nota de resposta na quarta-feira (26).
Segundo a reportagem, Moraes contribuiu com sua visão sobre os aspectos jurídicos e também sobre o conteúdo da postagem do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental dos Estados Unidos, segundo informações do site "CNN Brasil".
O Itamaraty inicialmente orientou que se evitasse uma escalada e que o Brasil não caísse em provocações. Contudo, a abordagem foi alterada após a postagem dos americanos na rede social X, iniciando a elaboração de uma resposta.
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"A manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos destinam-se a assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil. A liberdade de expressão, direito fundamental consagrado no sistema jurídico brasileiro, deve ser exercida, no Brasil, em consonância com os demais preceitos legais vigentes, sobretudo os de natureza criminal", diz a nota do Itamaraty.
💭 O comunicado ainda cita que o "Estado brasileiro e suas instituições republicanas foram alvo de uma orquestração antidemocrática baseada na desinformação em massa, divulgada em mídias sociais".
Na última quarta-feira (26), um órgão associado ao Departamento de Estado dos EUA (Estados Unidos) expressou críticas relacionadas ao bloqueio de redes sociais americanas por parte das autoridades brasileiras.
💬 O comunicado, embora não cite diretamente, faz menção à recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relacionada à plataforma Rumble. Esse foi o primeiro posicionamento de uma instituição do governo Trump sobre o assunto.
"Respeito pela soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, inclusive para o Brasil", diz o tweet do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental. "Bloquear o acesso à informação e impor multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar pessoas que vivem nos Estados Unidos é incompatível com valores democráticos, incluindo a liberdade de expressão."
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