IPCA-15: 'Prévia da inflação' desacelera 0,13% em setembro

A meta de inflação estabelecida para o Brasil em 2024 é de 3%.

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Publicado em 25/09/2024 às 11:39h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 25/09/2024 às 11:39h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,15% (Imagem: Shutterstock)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira, 25, que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), considerado uma prévia da inflação oficial, apresentou desaceleração em setembro, registrando alta de 0,13%, valor inferior aos 0,19% observados no mês anterior.

📊 No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,15%. Já no acumulado dos últimos doze meses, a taxa é de 4,12%, apresentando desaceleração em relação aos 4,35% observados no período imediatamente anterior. Vale citar que, a meta de inflação estabelecida para o Brasil em 2024 é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Conta de luz teve maior impacto

O principal impacto na variação do índice no mês foi observado na energia elétrica residencial, que registrou alta de 0,84% em setembro, em comparação à queda de 0,42% observada em agosto.

📋 Essa variação positiva está associada à entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 1 a partir de 1º de setembro. No grupo Habitação, destacam-se os aumentos nas tarifas de água e esgoto (0,38%) e de gás encanado (0,19%).

O grupo Alimentação e Bebidas, de maior peso no índice, apresentou variação positiva de 0,05%, interrompendo uma sequência de dois meses de deflação. A alimentação no domicílio registrou ligeira deflação de 0,01%, após a expressiva queda de 1,30% no mês anterior.

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📃 A redução nos preços da cebola (-21,88%), batata-inglesa (-13,45%) e tomate (-10,70%) contribuiu para esse resultado. Por outro lado, o mamão (30,02%), a banana-prata (7,29%) e o café moído (3,32%) apresentaram altas significativas.

Os demais grupos que apresentaram aumento no IPCA-15 de setembro foram: Saúde e Cuidados Pessoais (0,32%), Artigos de residência (0,17%), Vestuário (0,12%), Educação (0,05%) e Comunicação (0,07%).

Os únicos grupos que apresentaram queda no período foram Despesas Pessoais (-0,04%) e Transportes (-0,08%). Neste último, a redução nos preços da gasolina (-0,66%) e do etanol (-1,22%) foram os principais destaques. Contudo, o gás veicular (2,94%) e o óleo diesel (0,18%) apresentaram altas. As passagens aéreas registraram um aumento significativo de 4,51%.