Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
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🚨 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, deve encerrar agosto com deflação de 0,21%, segundo a mediana das projeções coletadas pelo Broadcast.
Esse será o primeiro resultado negativo em um ano, repetindo movimento semelhante ao de agosto de 2024.
Economistas ressaltam que a queda nos preços é influenciada por fatores pontuais, com destaque para o bônus de Itaipu, que reduziu temporariamente as tarifas de energia elétrica, e para o recuo nos preços de alimentos consumidos em casa.
O Banco Daycoval, que projeta queda de 0,24%, aponta que o principal alívio vem da redução nas contas de luz, mas há também um movimento mais amplo em outros setores.
No grupo alimentação no domicílio, arroz, feijão, ovos, aves, pescados, frutas e hortaliças registraram quedas relevantes, contribuindo fortemente para o resultado.
Já no grupo de serviços, as passagens aéreas devem cair com o fim do período de férias e festas regionais, reduzindo a pressão que vinha sendo observada nos meses anteriores.
Os serviços subjacentes, que têm sido monitorados de perto pelo Banco Central, ainda seguem elevados, mas mostram sinais de arrefecimento na margem.
No caso dos bens industriais, a expectativa é de estabilidade, com impacto positivo da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no Programa Carro Sustentável, que reduz o preço de veículos.
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Apesar da deflação, alguns itens adicionaram pressão no índice de agosto:
Esses fatores limitaram um recuo mais intenso do índice.
💰 Segundo o Daycoval e a Monte Bravo Investimentos, a deflação de agosto é passageira e deve ser revertida já em setembro.
A Monte Bravo projeta alta de 0,8% no próximo mês, com o fim do bônus de Itaipu e menor deflação de alimentos.
No acumulado do ano, ambas as casas mantêm estimativa de inflação em torno de 5% para 2025, embora o Daycoval enxergue viés de baixa se a desaceleração dos serviços se confirmar de forma mais consistente.
A deflação temporária tende a reforçar a percepção de que o Brasil mantém diferencial de juros atrativo em relação aos Estados Unidos, especialmente após os sinais de corte pelo Federal Reserve. Isso pode sustentar o apetite estrangeiro por ativos locais.
Para os consumidores, o alívio nos preços de alimentos e energia é positivo, ainda que temporário.
📊 Para empresas ligadas a esses setores, por outro lado, a redução de preços pode significar margens mais apertadas.
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