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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir na próxima semana com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), respectivamente, para buscar uma saída negociada sobre o impasse em torno do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
A informação foi divulgada no último sábado (6) pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo.
A reunião está prevista para acontecer entre terça (8) e quarta-feira (9) e será uma preparação para a audiência de conciliação marcada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no próximo dia 15 de julho.
O encontro contará com a participação de representantes do Governo Federal, do Congresso Nacional e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O debate em torno do IOF ganhou novos contornos após decisão de Alexandre de Moraes, que suspendeu liminarmente, na sexta-feira (4), os decretos do Executivo que elevaram as alíquotas do tributo, bem como a resolução do Congresso que havia sustado os efeitos dessas medidas. Com isso, a cobrança permanece suspensa até que haja um consenso institucional.
Segundo o ministro, o conflito entre os Poderes, provocado pela edição de decretos presidenciais e sua imediata rejeição pelo Legislativo, fere o princípio constitucional da harmonia entre os Poderes da República, uma das bases do Estado Democrático de Direito.
A convocação da audiência de conciliação pelo STF foi uma tentativa de evitar o prolongamento de um confronto institucional entre Executivo e Legislativo.
De acordo com a decisão de Moraes, “comunique-se ao presidente da República e ao presidente do Congresso Nacional, para ciência e cumprimento imediato desta decisão, solicitando-lhes informações, no prazo de cinco dias”.
A partir do encontro entre Lula, Motta e Alcolumbre, o governo tenta articular uma proposta viável que possa ser aceita por ambas as Casas do Congresso, evitando novas disputas judiciais.
O IOF incide sobre operações de crédito, câmbio, seguros e investimentos. A medida provisória do governo previa um aumento nas alíquotas com o objetivo de ampliar a arrecadação, especialmente em meio ao cenário de ajuste fiscal defendido pelo Ministério da Fazenda.
Entre as principais mudanças estavam:
No entanto, o Congresso rejeitou os decretos, aprovando um projeto que suspendia os efeitos do aumento, sob o argumento de que a medida teria impacto negativo sobre consumidores e empresas, além de ter sido editada sem o devido debate legislativo.
Após a reunião tripartite entre os chefes dos Três Poderes, a audiência marcada no STF deve definir se a liminar de Alexandre de Moraes será mantida ou se haverá avanço rumo a um acordo institucional. Até lá, a cobrança com as alíquotas elevadas segue suspensa.
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