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📈 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma desaceleração significativa em junho, alcançando 0,21%, comparado aos 0,46% observados em maio.
Este resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10), ficou abaixo da expectativa do consenso de analistas da LSEG, que previa uma inflação de 0,32% para o mês.
No acumulado do ano, o IPCA registra uma alta de 2,48%, enquanto nos últimos 12 meses o índice alcança 4,23%.
Em comparação, no mesmo período do ano passado, o IPCA havia apresentado uma variação negativa de -0,08% e um acumulado de 3,16% em 12 meses.
Entre os nove grupos de produtos e serviços avaliados, sete apresentaram alta em junho. O setor de Alimentação e Bebidas teve o maior impacto, registrando um aumento de 0,44%, contribuindo com 0,10 pontos percentuais para o IPCA.
A alimentação no domicílio desacelerou, passando de 0,66% em maio para 0,47% em junho. Itens como batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%) tiveram aumentos notáveis.
Em contraste, houve quedas nos preços da cenoura (-9,47%), cebola (-7,49%) e frutas (-2,62%).
A alimentação fora do domicílio também mostrou uma desaceleração, com uma variação de 0,37% em junho contra 0,50% em maio.
Os subitens lanche e refeição também registraram desacelerações, de 0,78% para 0,39%, e de 0,36% para 0,34%, respectivamente.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve a maior variação no mês, com uma alta de 0,54% e contribuição de 0,07 pontos percentuais para o índice geral.
Esse aumento foi influenciado principalmente pelos preços dos perfumes, que subiram 1,69% em junho.
Os planos de saúde registraram um aumento de 0,37%, reflexo do reajuste de até 6,91% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a partir de maio de 2024, com vigência até abril de 2025.
📊 No grupo Habitação, que teve alta de 0,25%, a taxa de água e esgoto aumentou 1,13%, com reajustes tarifários em Brasília (9,85%), São Paulo (6,94%) e Curitiba (2,95%).
O subitem gás encanado registrou uma queda de -0,49%, com destaque para o Rio de Janeiro, que teve uma redução média de 1,75% a partir de junho.
A energia elétrica residencial também subiu 0,30%, influenciada por um reajuste tarifário de 6,76% em Belo Horizonte.
O grupo Transportes apresentou uma queda de -0,19%, com destaque para a redução nas passagens aéreas, que caíram -9,88%.
Nos combustíveis, o óleo diesel (-0,64%) e o gás veicular (-0,61%) registraram recuos, enquanto a gasolina (0,64%) e o etanol (0,34%) apresentaram altas.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também calculado pelo IBGE, registrou uma alta de 0,25% em junho, abaixo dos 0,46% de maio.
No acumulado do ano, o INPC registra uma alta de 2,68%, e nos últimos 12 meses, o índice é de 3,70%, superior aos 3,34% observados nos 12 meses anteriores.
Os produtos alimentícios desaceleraram de 0,64% em maio para 0,44% em junho, enquanto os não alimentícios variaram de 0,40% para 0,19%.
Belo Horizonte e Brasília tiveram as maiores variações regionais, com 0,58%, devido ao aumento da energia elétrica e da taxa de água e esgoto, respectivamente.
A menor variação foi em Porto Alegre, com -0,16%, influenciada pela queda no preço do gás de botijão.
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