Inflação do aluguel: IGP-M sobe 0,62% em setembro

Esse resultado representa uma aceleração em relação ao mês anterior.

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Publicado em 27/09/2024 às 09:11h - Atualizado Agora Publicado em 27/09/2024 às 09:11h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
Os dados foram divulgados nesta sexta (27) (Imagem: Shutterstock)

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), comumente utilizado como referência para reajustes de contratos de aluguel, apresentou uma variação positiva de 0,62% no mês de setembro de 2023, segundo dados divulgados pelo  IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) nesta sexta-feira (27). 

💲 Esse resultado representa uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia registrado um aumento de 0,29%. A variação positiva do IGP-M em setembro sinaliza uma tendência de alta nos preços, com o índice acumulando um aumento de 2,64% no ano e de 4,53% nos últimos doze meses. 

No mesmo período do ano anterior, em setembro de 2022, o IGP-M apresentou uma variação positiva de 0,37%, porém, acumulando uma queda de 5,97% nos últimos doze meses. 

E o IPA?

📈 O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), componente fundamental do índice geral e responsável por medir as variações de preços no atacado, registrou um aumento de 0,70% em setembro, superior à taxa de 0,29% observada no mês anterior.

No componente IPA, a aceleração dos preços foi impulsionada, principalmente, por itens do estágio de matérias-primas brutas, como soja em grão (+2,59%, ante -0,55% em agosto), leite in natura (+5,21%, de +0,82% em agosto), carne bovina (+5,17%, de +0,04% em agosto) e café em grão (+4,14%, de +1,98% em agosto).

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📊 O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que corresponde a 30% do índice geral, apresentou uma variação positiva de 0,33% no período em análise, acelerando em relação à alta de 0,09% registrada em agosto. Tal desempenho foi influenciado pelo aumento dos preços em cinco das oito classes que compõem o índice.

O grupo Habitação foi o que mais contribuiu para a variação do índice, apresentando um aumento de 1% em setembro, após registrar queda de 0,08% no mês anterior. Destaca-se a contribuição positiva do subitem tarifa de eletricidade residencial, que subiu 3,76% em setembro, invertendo a queda de 0,71% observada em agosto.