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💰 Os contribuintes brasileiros já desembolsaram R$ 2,5 trilhões em impostos neste ano, segundo dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), painel instalado no Centro Histórico da capital paulista que mede em tempo real a carga tributária do país.
O valor representa um crescimento de 9,31% em relação ao mesmo período de 2024, quando o painel registrava R$ 2,287 trilhões.
A soma inclui tributos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária recolhidos pelos governos federal, estaduais e municipais desde 1º de janeiro.
De acordo com Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, o avanço é resultado de uma combinação de fatores. “Entre eles, destaca-se o aquecimento da atividade econômica”, afirmou.
Outro elemento importante foi a inflação, já que boa parte do sistema tributário brasileiro incide sobre o consumo. Ou seja, com preços mais altos de bens e serviços, a arrecadação cresce automaticamente.
Além da retomada da economia, diversas medidas do governo federal também contribuíram para reforçar o caixa público. Entre elas estão:
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O levantamento também mostra a desigualdade regional na distribuição da arrecadação. Somente o estado de São Paulo recolheu R$ 891 bilhões, o que equivale a 37,39% do total pago no país.
Na segunda posição aparece o Rio de Janeiro, com R$ 340 bilhões (13,78%). Já Minas Gerais ficou em terceiro lugar, somando R$ 184 bilhões (7,05%).
Na outra ponta, Roraima foi o estado com a menor arrecadação, totalizando apenas R$ 3,16 bilhões, equivalente a 0,10% do total nacional.
A expectativa da ACSP é que o Impostômetro ultrapasse a marca de R$ 3 trilhões ainda neste ano, repetindo a tendência de alta verificada nos últimos anos.
💲 Para Gamboa, a discussão sobre a reforma tributária será cada vez mais essencial, diante do peso crescente da carga sobre o consumo e da concentração da arrecadação em poucos estados.
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