IGP-M avança 0,94% em dezembro e fecha 2024 com alta de 6,54%

A elevação foi puxada principalmente pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que mede os preços no atacado.

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Publicado em 27/12/2024 às 09:02h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 27/12/2024 às 09:02h Atualizado 2 minutos atrás por Matheus Rodrigues
No acumulado do ano, o indicador subiu 6,54%, refletindo as oscilações nos preços ao longo de 2024 (Imagem: Shutterstock)

📊 O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como o “índice do aluguel”, encerrou dezembro com alta de 0,94%, marcando um recuo frente ao avanço de 1,30% registrado em novembro, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No acumulado do ano, o indicador subiu 6,54%, refletindo as oscilações nos preços ao longo de 2024.

A elevação foi puxada principalmente pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que mede os preços no atacado.

Após alta de 1,74% em novembro, o IPA-M desacelerou para 1,21% em dezembro, mas acumulou expressiva alta de 7,24% no ano.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que capta a variação dos preços no varejo, mostrou maior estabilidade, subindo 0,12% em dezembro, ante 0,07% no mês anterior.

No acumulado do ano, o índice registrou um aumento de 4,02%, abaixo da média histórica, refletindo menor pressão nos preços ao consumidor.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), que impacta diretamente o setor imobiliário, apresentou alta de 0,51% em dezembro, levemente superior ao avanço de 0,44% em novembro. No fechamento de 2024, o indicador subiu 6,34%.

Impactos na economia

O desempenho do IGP-M, amplamente utilizado para reajustes de contratos de aluguel e tarifas, sugere um cenário de moderação na inflação de preços ao longo do ano, mas mantém sinais de pressão inflacionária em setores como o atacado e a construção civil.

A desaceleração na margem pode ser um reflexo de menores repasses de custos aos consumidores, enquanto o setor de construção enfrenta desafios com custos mais altos de insumos e mão de obra.

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No mercado financeiro, a trajetória do índice é monitorada de perto por investidores, especialmente para projeções de inflação e ajustes contratuais.

A alta de 6,54% no IGP-M supera a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, indicando variações mais expressivas em componentes específicos da economia.

Perspectivas para 2025

Analistas apontam que a continuidade da desaceleração de preços ao longo de 2025 dependerá de fatores como política monetária, dinâmica cambial e custos globais de commodities.

A expectativa é de que o alívio em algumas cadeias de produção contribua para um cenário de inflação mais controlada, mas pressões setoriais podem manter desafios pontuais.

📈 Com a alta acumulada do IGP-M em 2024, inquilinos e proprietários devem ficar atentos aos ajustes contratuais, enquanto investidores podem encontrar oportunidades no setor imobiliário e em ativos sensíveis a índices inflacionários.