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A partir desta semana, os consumidores que fizerem pedidos no aplicativo de iFood podem se deparar com um preço mais caro. A plataforma de delivery oficializou uma taxa de R$ 0,99 sobre cada pedido feito.
🏍 O valor do serviço já era cobrado em alguns casos, mas agora será cobrado cada vez que o usuário finalizar uma compra no app. A empresa não enviou nenhum comunicado aos consumidores sobre a nova taxa.
A expectativa do aplicativo é que a imposição dessa nova taxa gere uma receita adicional de R$ 100 milhões por mês, já que esse é o volume de pedidos mensal. “A tarifa contribui para que o iFood continue investindo na plataforma, permitindo melhorias contínuas, inovação tecnológica e expansão de serviços”, diz nota da empresa.
Nas redes sociais, muitos usuários reclamaram da nova taxa. Um deles destacou: “o valor foi adicionado de forma silenciosa e agora é obrigatório em todas as cidades do país”, escreveu na rede social X (ex-Twitter).
A nova cobrança vem depois que a empresa de delivery reajuste o valor mínimo pago aos entregadores. Desde o mês passado, os motoboys recebem entre R$ 7 e R$ 7,50, dependendo do veículo usado na entrega.
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Também neste mês, o iFood anunciou uma parceria estratégica com o Uber, que prevê o uso dos dois aplicativos para solicitação de serviços. Com isso, os usuários poderão chamar um táxi pelo iFood, e delivery de comida e outros produtos pelo Uber, que já não opera sua versão Uber Eats no país.
📱 A integração entre as duas plataformas deve começar no segundo semestre deste ano, em algumas cidades do país. Depois, o serviço será expandido para todo o país, em data a ser divulgada posteriormente pelas duas companhias.
"Estamos entusiasmados com a parceria com o iFood no Brasil", disse Dara Khosrowshahi, CEO da Uber. "Hoje, apenas cerca de metade dos clientes do iFood e Uber no Brasil usam as duas plataformas. Portanto, essa parceria representa um grande marco em nossa missão de ajudar as pessoas a irem a qualquer lugar e conseguirem qualquer coisa com o toque de um botão."
A parceria entre as duas empresas foi negociada ao longo de vários meses, mas só foi oficializada nesta semana, depois que a chinesa Meituan anunciou sua chegada ao Brasil. Por meio da marca Keeta, a empresa de delivery prevê um investimento de R$ 5,6 bilhões para alcançar seu espaço no consumo nacional.
“Estamos ansiosos para trazer o Keeta ao Brasil, com o objetivo de melhorar a experiência dos consumidores, impulsionar o crescimento dos restaurantes parceiros, e gerar mais oportunidades para entregadores em todo o país”, disse o fundador e CEO da Meituan, Wang Xing.
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