Ações da Hypera (HYPE3) saltam quase 60% em 2025 e vem aí novo bloco de controle
Todavia, a farmacêutica brasileira ainda depende de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
💸 No 2T25 (segundo trimestre de 2025), a Hypera (HYPE3) teve lucro de R$ 426 milhões provenientes de operações continuadas, uma retração de 13,4% em relação ao ano anterior. O Ebitda, também referente às operações continuadas, totalizou R$ 725 milhões, queda de cerca de 4% na base anual, conforme informou a empresa.
A Hypera registrou receita líquida de R$ 2,1 bilhões no 2T25, queda de 1,6% em comparação ao mesmo período de 2024. Segundo a companhia, esse desempenho foi influenciado por uma estratégia de otimização do capital de giro dos clientes, o que levou à redução de estoques, e pela retração de 5,2% no sell-out do mercado institucional, impactado principalmente pelo setor público.
Em contrapartida, o varejo farmacêutico apresentou alta de 5,5% no trimestre, acima do crescimento de 5,2% do mercado (maio a julho: +8,4%). A empresa ainda destacou que, desconsiderando a linha “outras receitas operacionais”, a margem Ebitda teria aumentado 0,5 ponto percentual, chegando a 33,1%.
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💰 O resultado financeiro no período foi negativo em R$ 212,7 milhões, uma melhora de R$ 4,4 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho refletiu, sobretudo, o efeito positivo da variação cambial sobre saldos de fornecedores e a ausência de despesas extras. A empresa encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 7,6 bilhões.
No 2T25, as Despesas com Vendas caíram 9,9% em relação ao mesmo período de 2024, resultado atribuído principalmente às sinergias operacionais obtidas após a mudança na estrutura de vendas implementada pela Companhia no primeiro trimestre deste ano. As Despesas Gerais e Administrativas, por sua vez, totalizaram R$ 72,9 milhões, frente aos R$ 96,7 milhões do 2T24, com uma queda acumulada de 5,2% no semestre.
🤑 Ainda no mesmo período, foi aprovada em assembleia geral com acionistas a nova composição do Conselho de Administração, que passou a contar com os novos membros João Alves de Queiroz Filho, fundador da Companhia, João Henrique Batista de Souza Schmidt, Cláudio Ermirio de Moraes e Rachel de Oliveira Maia, diz o comunicado.
Todavia, a farmacêutica brasileira ainda depende de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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