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Hapvida (HAPV3) segue ajustando sua estrutura de capital. A companhia aprovou a 10ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e de natureza quirografária, no valor total de R$ 3,650 bilhões. Os títulos terão remuneração de 100% da taxa DI, acrescida de 1,05% ao ano, com vencimento em 2033.
A amortização será feita em duas etapas: a primeira em 15 de outubro de 2032 e a segunda um ano depois, em 15 de outubro de 2033. Os recursos líquidos obtidos serão destinados ao pré-pagamento dos saldos das 2ª e 3ª emissões de debêntures da empresa e, posteriormente, a outras medidas de reperfilamento de dívida.
🗣️ "A conclusão da Emissão e a liquidação financeira das Debêntures estão sujeitas ao atendimento de condições precedentes, como de praxe em operações similares. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado em geral informados sobre o tema", finalizou o comunicado ao mercado na última quarta-feira (8).
Vale citar que dias atrás a empresa firmou um memorando de entendimentos vinculante com a Patria VBI Asset Management para contrato de locação de imóvel em formato built to suit, que significa construído sob medida, destinado ao novo Hospital Ibirapuera, em São Paulo.
Relembre o 2T25 da Hapvida
No 2T25, segundo trimestre de 2025, a Hapvida obteve lucro líquido ajustado de R$ 148,9 milhões, retração de 69,6% frente ao mesmo intervalo de 2024, influenciada pelo menor desempenho operacional. O Ebitda (lucro antes juros) ajustado somou R$ 703,3 milhões, representando queda de 26,6% na comparação anual.
🤑 A companhia informou que, sem considerar o efeito não recorrente do ReSUS, o Ebitda caiu 1,6% na base anual, alcançando R$ 905,4 milhões. No mesmo período, a receita líquida atingiu R$ 7,67 bilhões, crescimento de 7,3% frente ao segundo trimestre do ano anterior, puxado pelo aumento de 7,7% na linha de planos de saúde em função dos reajustes tarifários.
A empresa registrou ainda no período a entrada líquida de 57,7 mil usuários em seus planos de saúde. A sinistralidade caixa chegou a 73,9%, avanço de 0,4 ponto percentual sobre o segundo trimestre de 2024. Já o tíquete médio dos convênios médicos subiu 7,7% no segundo trimestre.