GPA (PCAR3) aprova aumento de capital que abre caminho para oferta de ações

O aumento de capital foi aprovado em assembleia de acionistas realizada nesta segunda-feira (22)

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Publicado em 23/01/2024 às 21:32h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 23/01/2024 às 21:32h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Loja do Pão de Açúcar (Shutterstock)

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) aprovou em assembleia de acionistas realizada nesta segunda-feira (22) um aumento de capital para até 800 milhões de ações ordinárias. Com isso, pode dar seguimento ao plano de lançar uma oferta de ações de R$ 1 bilhão.

💵 A oferta de ações foi proposta em 10 dezembro de 2023. Porém, dependia do aumento da capital autorizado da companhia. A medida foi aprovada em assembleia geral extraordinária realizada nesta segunda-feira (22), em segunda convocação.

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A votação do aumento de capital estava prevista para ocorrer em 11 de janeiro, mas a assembleia de acionistas convocada para aquela data não reuniu quórum suficiente para prosseguir com a votação. Acionistas que representam 57,13% das ações de emissão da companhia estavam presentes.

Desta vez, o quórum foi ainda menor: 55,03% das ações estavam representadas. Porém, como se tratava de uma segunda convocação, a assembleia pôde votar as propostas da empresa. O aumento de capital recebeu 143.549.685 votos favoráveis, 4.662.602 contra e 345.779 abstenções.

Oferta de ações

Ao iniciar os trabalhos preliminares para a oferta pública de ações, o Grupo Pão de Açúcar disse que a efetiva realização da oferta estava sujeita às aprovações necessárias, mas também às condições políticas e macroeconômica nacionais e internacionais.

📉 As ações do GPA subiram 22,55% em 15 de janeiro, diante da confirmação da assembleia desta segunda-feira (22) e da possibilidade de avanço da oferta. Depois disso, no entanto, têm caído na B3 por causa da possibilidade de que a oferta demore a ser realizada ou seja cancelada. Nesta segunda (22), por exemplo, recuaram 2,71%.

💰 O Grupo Pão de Açúcar prevê uma oferta primária de ações de R$ 1 bilhão. O recurso iria para o caixa da companhia para ser usado na redução do endividamento e da alavancagem financeira do grupo.

O jornal Valor Econômico publicou em 16 de janeiro, no entanto, que a companhia poderia suspender a oferta, porque análises internas recentes teriam mostrado uma melhora nas condições de caixa. Executivos do GPA também não estariam muito confortáveis com a recente volatilidade do papel.

Além disso, analistas avaliam que a companhia pode aguardar para tirar o plano do papel. Afinal, a rede supermercadista faz parte do grupo francês Casino, que está prestes a trocar de comando e recentemente vendeu o grupo Éxito, na Colômbia. O GPA poderia, por exemplo, esperar a mudança de comando do Casino para fazer a oferta.