Nesta segunda-feira (15), o governo de São Paulo liberou a consulta do IPVA 2026. O imposto estadual deve sofrer reajuste de 2,5%, resultando em um valor que é calculado com base no preço de tabela de cada veículo.
Segundo o governo de SP, mais de 19 milhões de veículos deverão pagar IPVA em 2026. Deste total, quase 10 milhões estão passíveis de isenção, já que cumprem alguns dos requisitos.
Atualmente, o IPVA representa 4% do valor de tabela para carros de passeio, 2% para motocicletas e 1% para caminhões. As motocicletas de até 150 cilindradas podem ficar fora da taxação no próximo ano, caso a Assembleia Legislativa aprove o projeto de lei que isenta essa categoria.
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“O valor arrecadado com o IPVA tem destinações constitucionais (como o Fundeb), sendo o valor restante repartido metade para os municípios de registro dos veículos, que devem corresponder ao local de domicílio ou residência dos respectivos proprietários, e a outra metade para o Estado. Os recursos do imposto são investidos pelo governo estadual em obras de infraestrutura e melhoria na prestação de serviços públicos como os de saúde e educação”, diz nota da Secretaria da Fazenda.
O imposto poderá ser pago de forma parcelada em até cinco vezes ou ainda à vista. Neste último caso, os motoristas terão desconto de até 3% na cota única paga em janeiro.
A primeira parcela vence em janeiro (com desconto) ou fevereiro (sem desconto), de acordo com o último número da placa do veículo. O calendário começa no dia 12 (final 1) e segue até o dia 23 (final 0).
Para saber quanto deve pagar de IPVA 2026, os motoristas de São Paulo devem acessar o Sistema de Veículos (Sefi) do estado de SP. Na página inicial, basta informar a placa do veículo e fazer a pesquisa que retornará com o valor devido.
O automóvel que vai pagar o maior IPVA do estado é o Ferrari Daytona, avaliado em R$ 18 milhões, pelo qual o dono deve repassar R$ 731 mil ao fisco paulista. Na outra ponta, o menor desembolso será feito pelos proprietários de modelos Engacart Nativo Off Road, avaliado em R$ R$ 5,4 mil, que pagarão R$ 217 em imposto.
“No Estado de São Paulo, o Pix é a forma preferencial de pagamento, sendo mais rápido, fácil e confirmado imediatamente. Ao obter o QR code, gerado exclusivamente no site da Sefaz-SP, o recolhimento pode ser feito junto a mais de 900 instituições financeiras, contemplando especialmente os cidadãos com contas digitais e que não possuem conta nos grandes bancos”, continua a Sefaz.
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