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Recém empossada como ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann saiu em defesa da pesquisa na Margem Equatorial nesta quarta-feira (12). Em postagem nas redes sociais, ela destacou que avaliar a exploração de petróleo na região é uma “obrigação” do Brasil.
🗣️ “A região petrolífera na Margem Equatorial tem um potencial já demonstrado pelos países vizinhos, que já trabalham na área. A pesquisa desses recursos é essencial para um país que busca a segurança energética, ao mesmo tempo em que incentiva a transição energética”, postou Gleisi.
Ela aproveitou para comentar sobre o governo, afirmando que a gestão Lula tem compromisso com a preservação ambiental. Além disso, também fez elogios à atuação da Petrobras em solo nacional.
“Nenhum outro presidente tem tanto compromisso com a preservação ambiental como Lula, e nenhuma empresa de óleo e gás é mais consciente disso do que a nossa Petrobras”, completou.
A exploração da Margem Equatorial é um dos temas mais sensíveis deste mandato de Lula, considerando que o presidente se elegeu com uma bandeira de proteção ao meio ambiente. Se de um lado seus apoiadores são contra a presença da Petrobras na região, Gleisi pode estar marcando uma mudança de posicionamento do próprio partido de Lula, o PT, em relação ao tema.
A Margem Equatorial é uma região no Norte e Nordeste do país, que se estende entre os estados do Rio Grande do Norte até a foz do rio Amazonas. Segundo a Petrobras, a região tem um potencial petrolífero muito forte, considerando que os países vizinhos encontraram reservas de óleo próximo ao local.
Nesta semana, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que as perfurações seguiram critérios técnicos, isentos de pressões politicas. Silva e sua equipe têm sofrido pressões para o processo de licenciamento da Margem Equatorial, tendo o próprio presidente Lula feito críticas públicas ao Ibama, responsável por conceder a licença ambiental para a realização de estudos.
“Independentemente de um ministro ou outro procurar o Ibama para dialogar, a concessão da licença ocorre por meio de um processo técnico, que avalia a viabilidade ambiental do empreendimento”, afirmou Marina, em entrevista ao programa Roda Viva. “Se todas as dificuldades forem superadas durante o processo de licenciamento, a licença pode ser concedida. Caso contrário, ela é negada. Mas é uma decisão técnica”, concluiu.
Segundo especialistas, um dos principais riscos da pesquisa exploratória é o atingimento de manguezais e recifes da região. Dos 94 poços que a Petrobras já perfurou na Foz do Amazonas, só 2% deles de fato tinham petróleo, sem uma quantidade que justificasse a produção.
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