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🗣️ Nesta terça-feira (22), Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, declarou que o Brasil pode se destacar na guerra tarifária promovida pelo presidente norte-americano Donald Trump. Segundo ele, esse protagonismo, em relação a outros países emergentes, se deve à diversificação da pauta comercial do país e à importância do mercado interno.
“A ideia não é que fica melhor com a guerra tarifária”, disse ele a senadores. Ele ainda acrescentou: “A diversificação que o Brasil possui em sua pauta comercial, somada a um mercado doméstico relevante, passou a apresentar o país como um local de proteção. Na comparação com seus pares, o Brasil pode se destacar justamente por essa diversidade”.
💬 Durante a audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, ele disse ainda que em situações em que a economia está crescendo acima do seu potencial cabe ao Banco Central ser o "chato da festa", subindo os juros para conter a inflação.
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"Quando a festa está ficando muito aquecida e o pessoal está subindo em cima da mesa, tira a bebida da festa. Mas também quando o pessoal está querendo ir embora, você fala: ‘Fica, está chegando mais bebida, fiquem tranquilos, vai ter música, podem continuar na festa’. Então você tem esse papel meio chato de ser o cara que está sempre na contramão", disse o presidente do Banco Central.
Para Galípolo, a economia do país continua aquecida, mesmo com a taxa Selic em um patamar elevado. "Neste caso, me parece que a normalização da política monetária [repasse dos juros à economia] vai demandar uma série de reformas contínuas, muitas vezes reformas que não estão simplesmente dentro da alçada do BC e que não vamos ter uma bala de prata disponível. Vai demandar bastante debate com a sociedade, discussão, para que a gente possa conquistar isso", explicou.
🏦 Vale citar que em março o Banco Central por meio do Copom (Comitê de Política Monetária), elevou a taxa básica de juros para o patamar de 14,25% ao ano. Mais cedo, nesta terça-feira (22), o Banco Central divulgou que o Boletim Focus manteve a projeção para a Selic em 2025 em 15%. A estimativa para a taxa de juros ao término de 2026 também permaneceu inalterada em 12,50%.
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