Gafisa (GFSA3) tem R$ 24 milhões (a receber) bloqueados por decisão judicial

Empresa destacou que os valores em disputa com a Polo Capital Securitizadora se encontram integralmente garantidos

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Publicado em 23/01/2024 às 13:22h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 23/01/2024 às 13:22h Atualizado 3 meses atrás por Juliano Passaro
(Facebook/Reprodução)

Após a publicação da notícia do jornal "O Globo" sobre um bloqueio de até R$ 24 milhões que a Gafisa (GFSA3) teria para receber, a empresa esclareceu que a informação fazia referência ao processo judicial em trâmite perante o Judiciário Estadual de São Paulo. 

No processo, a Polo Capital Securitizadora cobra obrigação de recompra de títulos que lastreiam recebíveis imobiliários que foram objeto de contratos de cessão de créditos firmados entre o período de 2012 a 2017. Com isso, a Polo Capital solicitou a penhora de todos os valores que a Gafisa for receber no âmbito do processo movido contra a companhia desde 2019.

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A Gafisa destacou que só soube do conteúdo da decisão judicial quando ocorreu a publicação da notícia no jornal. A companhia afirmou que a intimação da decisão aconteceu apenas na última segunda-feira (22). 

A empresa ressaltou, em comunicado, que adotará providências para buscar a reforma da referida decisão

"No referido processo judicial, a Gafisa segue em sua defesa veiculando seu inconformismo contra a pretensão da Polo, em especial pela ausência de liquidez do título executivo, causada pela falta de documentação comprobatória do inadimplemento dos mutuários originais dos recebíveis, fato que acarreta limitação do exercício do direito de defesa", afirmou a Gafisa.

A Gafisa, no entanto, destacou que os valores em disputa no referido processo judicial se encontram integralmente garantidos.
Em seu comunicado, a Gafisa respondeu a Polo, destacando que a securitizadora insiste em "recusar bens que foram ofertados em diversas oportunidades para constituir garantia do Juízo, com o nítido propósito de tumultuar o processo, inclusive veiculando novos pedidos de penhora como este que foi a base da notícia em análise".