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🧾 Durante a abertura da primeira reunião do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou apoio à implementação de uma taxa progressiva aos bilionários. Com diagnóstico positivo para Covid-19, a participação do ministro foi remota.
Ele destacou a importância de uma contribuição justa dos bilionários em impostos, que seria discutida em uma sessão subsequente. Segundo o ministro, essa parcela da população permanece relativamente ilesa às consequências de instabilidades econômicas.
Ele também mencionou que fatores que contribuíram para a crise de 2008, foram a liberalização de mercados, flexibilização de leis trabalhistas, desregulamentação financeira e a livre circulação de capitais.
Outro ponto sublinhado foi o aumento da pobreza global e a necessidade de os países ricos se responsabilizarem pelos mais vulneráveis, sugerido por uma tributação equitativa.
Ainda, comentou sobre a emergência climática e a falta de recursos para países endividados investirem em políticas públicas adequadas, enquanto ressaltava a importância de abordar a pobreza e a desigualdade como desafios globais.
O discurso de Fernando Haddad está alinhado com os objetivos do Brasil na presidência do G20, que inclui uma aliança global contra a fome e a pobreza, bem como uma mobilização contra a mudança climática. Segundo ele, as delegações do G20 também devem discutir a possibilidade de criação de um imposto mínimo global sobre a riqueza.
Por outro lado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discutiu o impacto da inflação controlada sobre os mais vulneráveis, destacando sua importância para a redução da pobreza em escala global.
Ele reconheceu os custos dessa política, mas enfatizou que adiar a restauração da estabilidade de preços poderia resultar em prejuízos ainda maiores para quem está em situação de vulnerabilidade.
A programação do evento incluiu diversas sessões sobre desigualdades de renda, gênero e raça, além de discussões sobre perspectivas de crescimento econômico, inflação e taxa de juros.
Outros temas abordados foram o combate à pobreza e à desigualdade, financiamento ao desenvolvimento sustentável, reforma da governança global, tributação justa, cooperação para transição ecológica e o endividamento crônico de vários países.
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