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A agência de fiscalização de risco ligada ao G20 divulgou uma carta alertando que o mercado financeiro global pode ter um colapso. O órgão cita vários motivos para uma eventual paralisação, mas pontua que é uma previsão isolada.
A carta foi enviada aos países que compõem o G20, portanto, trata-se das 20 maiores economias do mundo. O presidente do Conselho de Estabilidade Financeira, Andrew Bailey, lembrou da recente alta global dos preços das ações, o que, em sua visão, não representa a realidade. Diante disso, entende que há uma excessiva confiança no mercado em um momento em que as perspectivas econômicas estão cheias de tensões e desequilíbrios.
"Embora a maioria das jurisdições tenha visto uma recuperação nos mercados financeiros nos últimos meses, as avaliações agora podem estar em desacordo com as perspectivas econômicas e geopolíticas incertas, deixando os mercados suscetíveis a ajustes desordenados", disse a carta publicada em 8 de outubro.
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A carta do G20 foi publicada na semana passada, antes de Donald Trump divulgar uma nova rodada de tarifas. Neste caso, o presidente dos Estados Unidos teria focado especificamente na China, dizendo que poderia subir as taxas de importação para até 100%.
Por isso, o documento não comenta sobre a possibilidade do acirramento da guerra comercial entre as duas maiores economias, o que poderia ampliar ainda mais essa possibilidade de colapso. "A necessidade de padrões globais e cooperação, portanto, permanece absolutamente clara", afirma a carta.
O executivo também destaca o total da dívida soberana dos países, que hoje soma mais de US$ 300 trilhões. Segundo ele, isso representa quase três vezes o resultado do PIB mundial.
Os países do G20 se reúnem no próximo mês, na África do Sul, para mais uma reunião da Cúpula. O encontro será realizado pela primeira vez no continente africano, entre os dias 23 e 25 de novembro, conforme agenda divulgada pelos organizadores.
Não é a primeira vez que um órgão desta envergadura prevê um colapso no mercado financeiro global. Ainda na pandemia, o FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, chegou a pedir que os países do G20 aliviassem a dívida de outras nações para evitar um problema ainda maior.
"É possível que vejamos um colapso econômico em alguns países a menos que os credores do G20 decidam acelerar uma reestruturação da dívida e suspendam seu serviço enquanto negociam esse novo formato", disse em um blog a chefe do FMI, Kristalina Georgieva. Ela também incluiu as instituições financeiras nesta conta, já que elas também atuam nessa frente.
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