FII TRXF11 busca lucro de R$ 0,46 por cota ao vender loja alugada ao Assaí no Piauí
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Na semana passada, o fundo imobiliário TRX Real Estate (TRXF11) fez a alegria de seus acionistas com a ampliação de seu portfólio. O ativo adquiriu 13 novos imóveis, em uma operação que passou dos R$ 537 milhões.
🏦 Os imóveis em questão estão localizados no Estado de São Paulo, sendo a maioria na Região Metropolitana da capital paulista. Os prédios estão ocupados por empresas importantes, como Assaí Atacadista, Pão de Açúcar e Delboni Auriemo.
“Essa é uma das transações mais emblemáticas da história do fundo”, diz Gabriel Barbosa, sócio e gestor da TRX. “Estamos ampliando nossa exposição à principal região metropolitana do país, com imóveis maduros e localizados em áreas adensadas, adquiridos por um valor por metro quadrado inferior ao dos ativos já presentes no portfólio”, completa.
As aquisições elevam o FII a ser proprietário de uma área bruta total de 654 mil m², somando 68 imóveis na carteira. Os contratos preveem um prazo médio maior que 14 anos, com ajustes atrelados ao índice IGP-M.
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O executivo chama a atenção para o valor pago pelo FII no metro quadrado de cada imóvel adquirido. Ele destaca que este é “consideravelmente menor do que o valor patrimonial dos imóveis que já fazem parte da carteira do TRXF11”.
Os novos contratos com as empresas de varejo ampliam a participação dela no portfólio do fundo, que já é conhecido por este relacionamento. Segundo relatório divulgado, 29% dos imóveis estão locados para o Assaí, enquanto Pão de Açúcar representa 13% e Extra 2,8%.
Depois que o fundo anunciou a aquisição, as cotas tiveram uma valorização superior a 1% na bolsa de valores. No pregão desta segunda-feira (9), os papéis são negociados perto de R$ 102, de acordo com dados da B3.
O movimento se soma à recente emissão de novas cotas em andamento pela gestora, que já alcançou a marca de R$ 200 milhões na primeira etapa. Essa foi a vez dos cotistas assumirem o direito de preferência.
Agora, o fundo abre seu ativo para outros tipos de investidores, esperando aumentar em pelo menos cinco vezes a captação de recursos. A hora é dos investidores qualificados adquirirem cotas do TRXF11.
O objetivo da gestora é fazer com que o fundo tenha mais de R$ 3 bilhões em valor patrimonial, o que seria uma diferença de 49% em relação aos níveis atuais. Além disso, os planos é diminuir a alavancagem de 35% para 24%.
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