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Nesta quarta-feira (9), o FMI (Fundo Monetário Internacional) confirmou um acordo com a Argentina para o empréstimo de US$ 20 bilhões. A expectativa é que o conselho da entidade vote a concessão dos recursos já na próxima sexta.
💰 A decisão representa uma mudança de postura em relação ao que a organização havia achado razoável durante as conversas anteriores. Se tudo ocorrer dentro da expectativa, é provável que haja um desembolso inicial de US$ 8 bilhões ao país vizinho.
A equipe do presidente Javier Milei aguarda ansiosamente pelo empréstimo do FMI, como uma estratégia para levantar a economia argentina. Tudo se intensificou nas últimas semanas com o tarifaço de Donald Trump que pode complicar ainda mais a situação do país latino.
"O pessoal do Fundo Monetário Internacional e as autoridades argentinas chegaram a um acordo para um acordo de nível de pessoal em um programa econômico de 48 meses de instalações estendidas, totalizando cerca de US$ 20 bilhões, sujeito à aprovação do Conselho Executivo", diz o comunicado no site oficial do FMI.
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O órgão também destacou que um programa de estabilidade e uma agenda de reformas devem estar incluídos no empréstimo. O fundo ainda pediu que o governo apresente um projeto para controlar o mercado paralelo de câmbio da Argentina.
"Seu objetivo é consolidar a estabilidade macroeconômica, fortalecer a sustentabilidade externa e gerar um crescimento sólido e mais sustentável, ao mesmo tempo em que gerencia o contexto global mais complexo", dizem.
Por meio das redes sociais, Milei comemorou o acordo e postou uma foto junto de seu ministro da Economia, Luis Caputo.
💵 A cotação do dólar hoje na Argentina é controlada pelo Banco Central que define quando a moeda norte-americana pode subir ou descer. Esse fato faz com que além do dólar oficial, o país tenha várias outras cotações, algumas delas bem longe da alçada do governo.
É o caso do dólar blue, que é uma cotação das ruas do país já bastante conhecida por quem viaja ao país. Nesta quarta, por exemplo, enquanto a cotação oficial é de um dólar para 1.076 pesos, a blue está em 1.355, com uma diferença de quase 30%.
O desejo do FMI, portanto, é que o governo argentino dê uma solução para este câmbio paralelo. A saída seria deixar a cotação oficial flutuando livremente como acontece na maioria dos países, inclusive o Brasil, onde o mercado decide o valor ideal.
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