Fundo RBVA11 reduz exposição bancária após venda milionária em São Paulo
O negócio gerou um lucro de R$ 4,93 milhões para os cotistas, o que representa R$ 0,03 por cota.
🚨 O fundo imobiliário RBVA11 (Rio Bravo Renda Varejo) segue com sua estratégia ativa de reciclagem de portfólio e acaba de anunciar mais uma venda de imóvel, consolidando um movimento que já soma R$ 225 milhões em transações e mais de R$ 70 milhões em lucro acumulado.
A operação mais recente envolve a venda de uma agência bancária localizada na Avenida Mateo Bei, na zona leste da capital paulista, um dos ativos com histórico de longo prazo na carteira do fundo.
De acordo com comunicado da gestora Rio Bravo, o imóvel foi vendido por um valor acima do laudo de avaliação, gerando ganho financeiro relevante aos cotistas e reforçando a performance do fundo mesmo em um cenário de juros elevados.
“Graças à nossa expertise no mercado imobiliário, conseguimos encontrar o comprador certo para cada imóvel, mesmo com a Selic em 15%”, afirmou Alexandre Rodrigues, gestor de fundos da Rio Bravo.
Com a nova venda, o lucro líquido acumulado na estratégia de reciclagem chega a mais de R$ 70 milhões, o que representa um ganho médio de 31,11% sobre o valor de aquisição dos imóveis alienados.
De acordo com a Rio Bravo, o desempenho tem permitido distribuições adicionais aos cotistas, além de abrir espaço para a reformulação estrutural da carteira.
A estratégia também tem apresentado uma taxa interna de retorno (TIR) média de 15% ao ano, resultado que chama atenção no ambiente atual, marcado por taxas de juros elevadas e maior seletividade nos investimentos imobiliários.
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O que antes era um fundo amplamente exposto ao setor bancário está passando por uma profunda transformação estratégica. A exposição a ativos locados para instituições financeiras foi reduzida para menos de 26% do patrimônio total, segundo dados atualizados da gestora.
Por outro lado, o RBVA11 tem reforçado sua presença em segmentos como educação, varejo e serviços — setores considerados mais resilientes e com maior potencial de contratos de longo prazo.
A Cogna Educação, por exemplo, já representa 25,6% da receita contratada do fundo, evidenciando a nova linha de atuação. Outras locatárias estratégicas incluem Pernambucanas e Portobello, com destaque para contratos atípicos de até 20 anos.
“Não estamos apenas vendendo imóveis; estamos mudando a essência do fundo”, enfatizou Rodrigues.
📈 Parte dos recursos obtidos com a venda dos imóveis está sendo reinvestida em ativos considerados “core”, ou seja, imóveis de alta qualidade, em localizações estratégicas e com contratos de longo prazo e baixo risco de vacância.
Entre os destaques dessa nova fase de alocação estão:
O movimento da Rio Bravo com o FII RBVA11 mostra um reposicionamento firme em direção a um portfólio mais diversificado, moderno e defensivo.
A combinação de vendas estratégicas com alto retorno, distribuições adicionais e reinvestimento em contratos de longo prazo fortalece a tese do fundo diante de um cenário macroeconômico ainda desafiador.
O negócio gerou um lucro de R$ 4,93 milhões para os cotistas, o que representa R$ 0,03 por cota.
Cotas no novo formato serão negociadas na sexta (9)