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A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) pretende investir em startups locais via Fundos de Investimento em Participações (FIP). Por isso, abriu uma chamada pública nesta segunda-feira (18/09) para identificar quais fundos têm aportado recursos nesse segmento.
A proposta da Fapesp é alocar recursos em FIPs que se comprometam a alocar um valor equivalente ao recebido pela fundação em empresas participantes ou egressas do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). O programa apoia a execução de pesquisa científica ou tecnológica em micro, pequenas e médias empresas no Estado de São Paulo.
“As empresas do PIPE enquadram-se na categoria de startups de base tecnológica. Nesse contexto, deveriam estar no radar de investidores de venture capital, que tipicamente investem nesses negócios, mas isso não ocorre”, disse o diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, Carlos Américo Pacheco, em nota à imprensa.
Ele acrescentou que, por meio da chamada pública, a Fapesp quer ouvir propostas de Fundos de Investimento em Participações que também têm interesse em financiar empresas intensivas em tecnologia, sediadas no Estado de São Paulo.
De acordo com a chamada pública da Fapesp, FIPs dos tipos capital semente e multiestratégia, que tenham como mandato o investimento em empresas inovadoras de base tecnológica, podem participar da seleção. Os fundos podem estar em fase de captação ou já em fase de investimentos e terão um prazo de 1 mês para enviar suas propostas, de 25 de setembro a 25 de outubro de 2023.
A Fapesp está disposta a colocar até R$ 30 milhões, ou até 15% do capital comprometido de cada fundo, o que for menor. O investimento deve ser de até 6 anos, a contar da primeira integralização.
Para receber os aportes, os FIPS têm que concordar em direcionar o mesmo montante de recursos para startups locais, mas também preencher uma série de critérios. Entre eles, ter patrimônio ou capital comprometido total de no mínimo R$ 100 milhões; ter prazo máximo de duração de 12 anos, prorrogáveis por mais dois; ter ao menos sete cotistas e nenhum deles pode ter participação majoritária em nenhuma das empresas investidas.
A Fapesp quer incentivar o investimento em startups pois identificou que a falta de acesso a capital é a principal dificuldade enfrentada por essas empresas, sobretudo na fase entre a abertura do negócio e o momento em que o fluxo de caixa passa a ser positivo.
Pesquisa realizada em 2021 com empresas egressas do PIPE revelou que 3/4 das respondentes não receberam aportes de capital. Entre as que foram investidas, metade foi beneficiada por investidores-anjo e o restante dividiu-se entre aportes de outras empresas e investidores de venture capital ou private equity.
Para tentar mudar esse cenário, o Conselho Superior da Fapesp aprovou o investimento R$ 150 milhões, nos próximos seis anos, em iniciativas capazes de diversificar o apoio às pequenas empresas inovadoras. Por isso, além de investir em Fundos de Investimento em Participações, a fundação prevê parcerias com plataformas de equity crowdfunding e redes de investidores-anjo, entre outras medidas.
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