2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Nesta quinta-feira (21), EUA (Estados Unidos) e UE (União Europeia) assinaram um acordo comercial, concluído no mês passado, que prevê a aplicação de tarifa de 15% pelos EUA sobre a maior parte dos produtos vindos da Europa, incluindo automóveis, remédios, semicondutores e madeira.
🗣️ Em troca, a Europa se compromete a aplicar investimentos adicionais de US$ 600 bilhões, comprar US$ 750 bilhões em energia norte-americana, adquirir equipamentos militares e abrir seus mercados para bens produzidos nos EUA.
De acordo com a declaração, o governo americano cortará as tarifas de 27,5% sobre automóveis e peças assim que a União Europeia aprovar a lei que estabelece reduções para produtos dos EUA. O anúncio do acordo foi feito em 27 de julho pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Trump chegou a dizer que este era "o maior acordo de todos os tempos". "Conseguimos chegar a um acordo satisfatório para ambas as partes, por isso é um acordo muito poderoso", afirmou. Já Ursula von dey Leyen, afirmou que foi uma "boa conclusão" para as negociações.
Os EUA concordaram em atender ao pedido de consulta apresentado pelo Brasil na OMC (Organização Mundial do Comércio). Porém, destacaram que algumas das acusações levantadas pelo país tocam em pontos relacionados à segurança nacional americana.
"A solicitação do Brasil diz respeito, em parte, a certas ações dos Estados Unidos relacionadas à segurança nacional que não são suscetíveis de revisão ou capazes de resolução pela solução de controvérsias da OMC", afirmou o governo norte-americano.
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💭 Na OMC, o Brasil contesta o tarifaço do presidente norte-americano, que aplicou uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros. As alegações ainda envolvem a investigação comercial conduzida pelos EUA contra o Brasil, que traz no pacote uma ameaça ao sistema Pix.
O Brasil chegou a negar a existência de políticas discriminatórias ou restritivas ao comércio com os EUA. "O Brasil não reconhece a legitimidade das investigações, determinações ou potenciais ações retaliatórias tomadas fora do escopo da Organização Mundial do Comércio, que é o único e apropriado fórum para resolução de disputas comerciais entre os seus membros”, diz a carta.
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