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Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para acelerar o envio de terras raras produzidas no país asiático, informou uma autoridade da Casa Branca na última quinta-feira (26). "O governo e a China concordaram com um entendimento adicional para uma estrutura para implementar o acordo de Genebra", disse um funcionário da Casa Branca.
O entendimento é "sobre como podemos implementar a aceleração dos embarques de terras raras para os EUA novamente", disse a autoridade. Já o Ministério do Comércio da China informou que os dois países “confirmaram os detalhes” da estrutura do acordo. Com isso, a China avaliará e autorizará as exportações de produtos controlados “de acordo com a legislação”.
"Nos últimos dias, após a aprovação, ambos os lados confirmaram ainda mais os detalhes da estrutura. O lado chinês revisará e aprovará os pedidos elegíveis de exportação de itens controlados de acordo com a lei. O lado americano, por sua vez, cancelará uma série de medidas restritivas adotadas contra a China", disse o porta-voz.
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Em resposta, os EUA se comprometeram a cancelar “diversas medidas restritivas” impostas à China, sem dar mais detalhes. Donald Trump (Partido Republicano), presidente dos EUA, já havia dito anteriormente que os EUA firmaram um acordo com a China, embora não tenha fornecido mais informações, e sinalizou que um novo acordo com a Índia pode ser fechado em breve.
Nas tratativas comerciais entre EUA e China em maio, em Genebra, a China se comprometeu a eliminar as contramedidas não tarifárias adotadas contra os americanos desde 2 de abril. Anteriormente, como resposta às novas tarifas impostas pelos EUA, Pequim havia interrompido o envio de uma ampla variedade de minerais e ímãs estratégicos.
O comunicado acontece enquanto Trump busca firmar acordos comerciais com parceiros antes do prazo de 9 de julho, quando tarifas “recíprocas” de até 50% podem ser reativadas. Até o momento, apenas o Reino Unido fechou acordo com os EUA. Os EUA concordaram em manter a tarifa adicional mais baixo de 10% sobre produtos britânicos e o Reino Unido reduziu para 2% a tarifa sobre produtos americanos.
No caso chinês, as tarifas foram provisoriamente reduzidas a 10%, mas segue em vigor uma sobretaxa de 20% sobre todos os produtos, em função do impasse envolvendo o fentanil. Os 55% apontados por Trump resultam da junção de uma tarifa universal de 10% sobre todos os países, 20% ligados a uma penalidade pelo tráfico de fentanil e cerca de 25% referentes a tarifas criadas no 1º mandato de Trump.
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