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📉 O Ethereum (ETH) é a segunda maior criptomoeda do mundo em valor de mercado (ao redor de US$ 291,4 bilhões, segundo dados do Investidor10), mas que vem sofrendo fortes quedas no curto prazo, sobretudo desde o ataque hacker bilionário à corretora de criptoativos Bybit.
Só nesta terça-feira (25), o ETH chegou a bater a cotação mínima de US$ 2.326,63 e marcou uma queda de −12,4%, ao também acompanhar a debandada do Bitcoin (BTC), que reage às novas falas do presidente americano Donald Trump sobre tarifas comerciais.
Todavia, enquanto o Bitcoin cai em torno de −17% no acumulado dos últimos 30 dias, o Ethereum soma uma desvalorização de quase −30%, agravada pelo ataque hacker que impactou diretamente essa altcoin.
Isso porque na última sexta-feira (21), a Bybit, uma das maiores exchanges do mundo, sofreu um ataque hacker sem precedentes, resultando no roubo de mais de 400 mil ETH, o equivalente a US$ 1,5 bilhão.
Para André Franco, CEO da Boost Research, a quantidade de ETH que foi roubada é significativa e com certeza pode ter impacto negativo no momento dessas vendas. "E muito mais do que as vendas em si, como todas as pessoas no mundo estão monitorando essas carteiras que receberam dinheiro, qualquer movimentação dessa já vai sucintar a ideia de que vai cair mais ainda, que vão vender e isso já pode causar uma queda", explicou ao Investidor10.
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O ataque hakcer ocorreu durante uma transferência de rotina da Bybit, utilizando técnicas sofisticadas para manipular a interface de assinatura da transação, desviando os fundos para endereços desconhecidos.
Já investigações realizadas por empresas de análise blockchain indicam que o grupo Lazarus, ligado à Coreia do Norte, foi o provável autor do roubo bilionário no mercado de criptomoedas.
🗣️ "Então, tem uma questão muito delicada aqui que até as movimentações podem causar quedas dentro desse mercado. Mas óbvio, acho que o principal, que manda, é o ciclo e o momento do mercado. Porque tem uma perspectiva de um cenário que, por mais que tenha venda do ETH por esse motivo, o principal de uma possível queda seria o Bitcoin puxar para baixo", tranquiliza Franco.
Em outras palavras, o CEO da Boost Research considera que, da mesma forma que se tiver uma movimentação dessas carteiras para onde foram desviados a quantidade de ETH ou uma venda, caso o mercado de criptomoedas esteja engrenado, "isso não vai fazer nem barulho".
Diferentemente do Bitcoin que alcançou o seu topo histórico em 2025, no último dia 25 de janeiro, aos US$ 109,1 mil e está cerca de 20% descontado, o Ethereum ainda segue com sua máxima registrada em 16 de novembro de 2021, quando foi negociado por US$ 4,8 mil, acumulando desconto de 50% sobre o preço atual.
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