Empresa listada na B3 corre risco de grupar ações no início de 2026; saiba qual
Desde o dia 25 de agosto de 2025, as ações dessa varejista são negociadas abaixo de R$ 1,00 cada.
Na última terça-feira (23), a Enjoei (ENJU3) anunciou uma reestruturação de capital que promete devolver parte dos recursos investidos aos acionistas. A companhia aprovou uma redução de capital, sem cancelamento de ações, e a restituição de R$ 40 milhões.
Segundo o conselho de administração, o atual capital social é excessivo diante das necessidades estratégicas da marca. Desta forma, a restituição deve melhorar a estrutura de capital e fazer com que a empresa foque nas demandas operacionais de curto prazo.
“As propostas de reduções de capital objetivam aprimorar a estrutura de capital da companhia, considerando seu plano de negócios, seus compromissos financeiros e seus objetivos estratégicos”, diz o fato relevante. Agora, as propostas devem passar por assembleia geral extraordinária, que será realizada em 2026.
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A votação do conselho vem depois que o mesmo colegiado aprovou a venda de 25% da fatia que a companhia tem na Cresci e Perdi por R$ 36,1 milhões. Em outubro, a marca resolveu se desfazer de parte do negócio, alegando “descumprimento contratual” por parte da subsidiária.
Nesta sexta-feira (26), no primeiro pregão depois do anúncio, os investidores reagiram ao movimento da companhia. As ações abriram as negociações com alta de quase 5%, em R$ 1,10, praticamente apagando todo o prejuízo registrado ao longo do ano.
No entanto, a performance não é capaz de zerar tudo o que já foi perdido pelos investidores desde que a companhia chegou à B3, em 2020. Neste período, o saldo negativo das ações é de 88%, com o valor de mercado da companhia despencando para R$ 213 milhões, ainda conforme informações da bolsa.
Desde o dia 25 de agosto de 2025, as ações dessa varejista são negociadas abaixo de R$ 1,00 cada.
De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada após a companhia identificar um descumprimento contratual considerado relevante.