Enauta (ENAT3): Queiroz Galvão vende ações e reduz participação para 4,9%
Com a venda, a participação da Queiroz Galvão foi reduzida para 4,9% do capital social da Enauta.
A Enauta (ENAT3) disse nesta sexta-feira (15) que o último componente do sistema submarino que vai viabilizar a produção de óleo no Campo de Atlanta já está a caminho do Brasil. A companhia confirmou, então, a meta de tirar o "primeiro óleo de Atlanta" em agosto de 2024.
⛽ O Campo de Atlanta fica na Bacia de Santos, e é operado pela Enauta desde 2018. A companhia já produziu mais de 25 milhões de barris equivalente de petróleo no campo. Mas, em maio de 2023, confirmou a existência de óleo em um novo intervalo, chamado de Atlanta NE.
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A Enauta projeta a oferta de 230 milhões de barris no local. Por isso, vem trabalhando para viabilizar o "primeiro óleo de Atlanta". Em agosto de 2023, por exemplo, concluiu a compra do FPSO Atlanta -navio-plataforma com capacidade de processar 50 mil barris de óleo e 140 mil barris de água por dia.
Nesta sexta-feira (15), a Enauta anunciou que o último componente do sistema submarino pendente para o início da produção do FPSO Atlanta embarcou da Inglaterra para o Brasil. É um sistema de dutos flexíveis que deve chegar ao país ainda em março. Por isso, a companhia ressaltou que "o primeiro óleo de Atlanta segue previsto para agosto de 2024".
Com a venda, a participação da Queiroz Galvão foi reduzida para 4,9% do capital social da Enauta.
A intenção das empresas é chegar a um acordo final antes do fim do prazo de exclusividade de 30 dias.