SLC Agrícola (SLCE3) rebate acusação de desmatamento, veja
Companhia é citada em relatório da ONG britânica Earthsight sobre desmatamento e grilagem no Cerrado.
🌳 Uma empresa pouco frequente no noticiário está fazendo a alegria dos investidores nesta sexta-feira (27). Desde o começo da manhã, os papeis da SCL Agrícola (SLCE3) avançaram mais de 6% na bolsa de valores, encostando em R$ 19.
O movimento de alta acontece depois que a companhia divulgou suas projeções para a safra 2024/2025, na noite da última quinta (26). A empresa projeta uma ampliação de 11,4% em sua área plantada, alcançando o patamar de 736,9 mil hectares.
Segundo detalhado em fato relevante, deste total, mais da metade (51,5%) será dedicado ao plantio de soja. O restante será dividido: 26,3% para algodão, 16,1% para milho e 6,1% para outras culturas.
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Parte destes números está relacionado à criação de uma joint venture com a Agropecuário Rica, anunciado em julho, para desenvolvimento de atividades em 11,2 mil hectares. As empresas se juntaram para ser sócias da Fazenda Preciosa, localizada no interior do Mato Grosso.
Apesar da expectativa favorável, a companhia revisou para baixo o custo por hectare da próxima safra. O relatório mostra um recuo de 5,2% em relação ao praticado na safra atual, de 2023/2024.
“Essa queda reflete principalmente o declínio dos preços dos fertilizantes, defensivos e sementes que possuem uma forte correlação com os preços das commodities”, escreveu a companhia.
Atualmente, a SCL tem um valor de mercado próximo de R$ 8,3 bilhões. Desde o começo do ano, as ações avançaram quase 2% na B3.
Companhia é citada em relatório da ONG britânica Earthsight sobre desmatamento e grilagem no Cerrado.
No ano, o lucro da companhia recuou 29,8%, afetado pelos valores da safra da soja