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🚨 O programa Bolsa Família registrou, em julho, a maior queda no número de beneficiários desde a sua reformulação em março de 2023, quando foi relançado pelo atual governo federal.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), o total de famílias atendidas caiu de 20,5 milhões em junho para 19,6 milhões, uma redução de 921 mil lares.
Essa marca representa o menor patamar desde a reestruturação do programa, superando inclusive os níveis registrados durante o Auxílio Brasil, e tem como pano de fundo o avanço da renda familiar, impulsionado principalmente pela melhora no mercado de trabalho formal.
De acordo com o MDS, o encolhimento da base de beneficiários reflete uma tendência positiva na economia, sobretudo na geração de empregos com carteira assinada. “É isso que a gente quer mesmo”, afirmou Eliane Aquino, secretária nacional de Renda de Cidadania.
Segundo ela, o governo tem trabalhado para esclarecer a população de que ter um emprego formal não significa automaticamente perder o direito ao benefício, especialmente durante a chamada “regra de proteção”.
A regra de proteção permite que famílias cuja renda per capita ultrapasse o limite de R$ 218, mas fique abaixo de meio salário-mínimo (R$ 706), continuem recebendo 50% do valor do benefício por um tempo determinado.
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Uma mudança importante ocorreu em julho. O governo decidiu reduzir o tempo de permanência na regra de proteção de vinte e quatro para doze meses.
A medida acelerou o desligamento de 536 mil famílias que já estavam no limite do prazo.
Além disso, outras 385 mil famílias deixaram de se enquadrar nas regras do programa por ultrapassarem o novo teto de renda, o que explica o volume de saídas em um único mês.
Um levantamento feito a partir de dados do MDS cruzados com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) revela que, entre janeiro e maio de 2025, 2,01 milhões dos 11,7 milhões de admitidos formalmente no país eram beneficiários do Bolsa Família — o equivalente a 17,1% das contratações no período.
No mesmo intervalo, os desligamentos entre esse grupo somaram 1,4 milhão (13,1%), gerando um saldo positivo de 606,4 mil vínculos com carteira assinada.
Isso representa 57,7% do saldo total de empregos formais criados no país, indicando que os participantes do programa têm conseguido se manter mais estáveis no mercado de trabalho do que a média da população.
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Mesmo com a saída de quase um milhão de famílias em julho, o programa mantém seu alcance social, uma vez que o orçamento liberado pode ser redirecionado para novos inscritos que aguardam na fila de entrada.
Além disso, a redução contribui para a gestão fiscal do governo, que já negociou um corte de R$ 7,7 bilhões na reserva do Bolsa Família no Orçamento de 2025.
A medida abriu espaço para o financiamento de outras despesas obrigatórias, sem prejudicar o atendimento às famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
📊 Segundo especialistas, o desafio continua sendo ampliar a formalização e promover a inclusão produtiva de forma sustentável, além de garantir que os beneficiários sejam devidamente informados sobre seus direitos e obrigações dentro do programa.
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