Em feriado local, índice do Brasil nos Estados Unidos fecha em queda

ADRs da CSN, Raia Drogasil e Banco do Brasil apresentaram alta no dia

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Publicado em 15/11/2024 às 18:05h - Atualizado 7 minutos atrás Publicado em 15/11/2024 às 18:05h Atualizado 7 minutos atrás por Wesley Santana
Wall Street é o principal centro econômico dos EUA (Imagem: Shutterstock)

Embora seja feriado no Brasil, nesta sexta-feira (15), houve movimentação nos ativos nacionais negociados em bolsas estrangeiras. O índice Ishares MSCI Brazil ETF, negociado na bolsa de Nova Iorque, fechou o dia em queda de 0,5%, em US$ 27,27.

📈 O ativo registrou momentos de alta acentuada, mas acabou encerrando o pregão norte-americana menor que a abertura.

Entre as empresas que têm ADRs nas bolsas dos EUA, o melhor desempenho foi da Companhia Siderurgica Nacional que subiu 3,2% no acumulado do dia. O movimento está relacionado ao anúncio de dividendos feito pela companhia na noite da última quinta-feira (15).

Outro destaque foi Raia Drogasil (+2,4%) e Banco do Brasil (+2%), segundo dados das bolsas locais. Por outro lado, os papeis da Gafisa despencaram 9,7%, liderando as maiores baixas do dia, seguidos por Hypera (-4,8%) e Equatorial Energia (-3,7%).

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O dia também foi de baixo para os ativos norte-americanos. O principal índice de Nasdaq fechou o pregão com baixa de 2,4%, aos 18.645 pontos, enquanto o S&P 500 caiu cerca de 1,4%, para 5.862 pontos.

Entre as criptomoedas, o Bitcoin (BTC) retomou sua trajetória de alta interrompida nos últimos dias. Perto das 18h, o ativo performava com alta de 4,5%, passando a marca de R$ 528 mil.

O movimento da Ethereum (ETH), como sempre, era mais tímido, com alta de 0,85%, para R$ 17,8 mil. A Solana (SOL) apresentava variação de 0,27%, para R$ 1.244, segundo dados do monitor CoinMarketCap.

Corte de juros pode não acontecer em dezembro nos EUA

🗣 A presidente do Federal Reserve de Boston destacou que um novo corte dos juros em dezembro não está garantindo. Susan Collins disse que o assunto está sendo discutido, mas que é cedo para afirmar se isso vai acontecer na próxima reunião.

“Há mais dados que veremos entre agora e dezembro, e teremos de continuar pesando o que faz sentido”, pontuou em entrevista ao The Wall Street Journal. Os integrantes do Fed se reúnem entre os dias 17 e 18 de dezembro para deliberar, mas devem considerar dados da inflação e de emprego nos EUA para tomar a nova decisão.