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💵 O dólar chegou a flertar com o patamar de R$ 5,90 nesta segunda-feira (3), dando a entender que a moeda brasileira começaria o mês de fevereiro perdendo valor à divisa americana. Mas, a situação nos mercados mudou da água para o vinho, após o México apelar ao governo Trump.
Isso porque a mandatária mexicana, Claudia Sheinbaum, anunciou no início da tarde que firmou um acordo com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para adiar por um mês as tarifas que haviam sido determinadas por ele, conforme publicação oficial feita na rede social Twitter ou X.
Tal aperto de mãos temporário entre Washington e Cidade do México também teve forças de virar o jogo para a trajetória do dólar à vista no curto prazo, que não só chegou a devolver a sua valorização de mais de +1%, como o próprio real brasileiro passou a ganhar um pouco de poder de compra.
Por volta das 16h (horário de Brasília), o dólar era negociado ao redor de R$ 5,81, queda de quase −0,5%. Na máxima do dia, a moeda americana encostou nos R$ 5,90.
Dessa forma, o real retoma o seu movimento de recuperação do poder de compra, como visto em janeiro passado, quando teve a segunda maior valorização global ante o dólar americano, conforme levantamento elaborado por Einar Rivero, CEO da Elos Ayta.
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O real registrou a segunda maior valorização entre 27 economias globais em janeiro de 2025, apresentando um avanço de +6,41% em relação ao dólar comercial e de +6,21% considerando a cotação do dólar Ptax.
Tal desempenho só ficou atrás apenas do rublo russo, que liderou o ranking com uma valorização de +12,09%. O levantamento da Elos Ayta revela uma tendência de fortalecimento de moedas de mercados emergentes, em um contexto de ajustes monetários globais e recomposição de fluxos de capital.
📊 "A valorização do real reflete fatores como o aumento do diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos e um fluxo positivo de investimentos estrangeiros para o país", afirma Rivero.
Por outro lado, a moeda que mais perdeu valor em janeiro foi o peso argentino, com desvalorização de −1,99%, seguido pela lira turca (−1,42%) e pela rúpia indiana (−1,41%).
Segundo o especialista, um câmbio mais forte tende a reduzir a pressão inflacionária ao baratear importações, especialmente de insumos e commodities estratégicas. No entanto, um real apreciado pode reduzir a competitividade de exportadores brasileiros, impactando setores como o agronegócio e a indústria.
"Com os Estados Unidos se aproximando de um possível ciclo de cortes de juros, investidores têm buscado oportunidades em economias emergentes, impulsionando ativos locais, incluindo a bolsa de valores brasileira", conclui.
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