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💲 O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (9) em queda expressiva de 1,10%, cotado a R$ 6,043 no mercado à vista.
O recuo ocorre em um dia de menor volatilidade devido ao fechamento dos mercados norte-americanos em respeito ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter, que faleceu aos 100 anos.
Enquanto isso, o dólar futuro para fevereiro cedia 0,87%, cotado a R$ 6,0775 na B3.
Essa movimentação reflete um cenário misto no mercado financeiro global, marcado pela expectativa em torno do novo governo nos Estados Unidos, que terá início com a posse do presidente eleito Donald Trump no próximo dia 20, e pelas incertezas fiscais no Brasil.
A desvalorização do dólar nesta sessão é atribuída, em parte, à ausência de impulsos vindos do mercado norte-americano, que permaneceu fechado.
Nos últimos dias, no entanto, a divisa oscilou intensamente devido às especulações sobre as futuras políticas de Trump.
Entre os principais pontos de atenção estão as possíveis imposições tarifárias, que podem pressionar a inflação e levar o Federal Reserve (Fed) a manter juros elevados.
O foco do mercado global agora se volta para o relatório de empregos dos Estados Unidos, previsto para sexta-feira (10), que fornecerá indicadores sobre a saúde do mercado de trabalho e os próximos passos da política monetária norte-americana.
Dados recentes apontam para uma economia resiliente, com inflação acima da meta de 2% e um mercado de trabalho aquecido.
Esses fatores aumentam a probabilidade de que o Fed mantenha os juros em sua próxima reunião, conforme precificado pela ferramenta FedWatch da CME.
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No Brasil, o cenário fiscal continua sendo uma das principais preocupações dos investidores.
Apesar de o Congresso Nacional ter aprovado medidas de contenção de gastos no final de 2024, a desconfiança sobre a capacidade do governo em equilibrar as contas públicas persiste.
A ausência de um plano detalhado para controlar a dívida pública e recuperar a credibilidade fiscal pressiona o mercado doméstico.
Além disso, as oscilações do dólar estão diretamente ligadas à percepção de risco dos investidores em relação ao Brasil.
O controle da inflação interna e a condução da política fiscal serão determinantes para atrair capitais estrangeiros e garantir maior estabilidade cambial nos próximos meses.
📊 A curto prazo, a trajetória do dólar dependerá das políticas econômicas do governo Trump, dos dados sobre a economia norte-americana e da resposta do Federal Reserve às pressões inflacionárias.
No Brasil, a evolução do cenário fiscal e os passos do governo para implementar medidas efetivas de contenção de gastos serão decisivos para o desempenho do câmbio.
A conjuntura global, somada às expectativas internas, mantém os investidores em alerta. A volatilidade no mercado cambial deve seguir alta, à medida que mais informações sobre os rumos das economias americana e brasileira são divulgadas.
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