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📉 O dólar iniciou a sessão desta sexta-feira (24) em queda, com os operadores financeiros monitorando de perto a divulgação do IPCA-15 ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que serve como indicador preliminar da inflação brasileira.
Na abertura do mercado, o dólar comercial caiu 0,49%, sendo negociado a R$ 5,8964. Na sessão anterior, a moeda norte-americana havia encerrado com queda de 0,34%, atingindo o menor patamar desde novembro. Acumulou, assim, uma desvalorização de 2,31% na semana, 4,11% no mês e no ano.
A desvalorização do dólar pode despertar a curiosidade se este seria o momento oportuno para investir na moeda. Segundo Paula Zogbi, gerente de Research e head de conteúdo da Nomad, a melhor estratégia continua sendo investir na moeda de forma recorrente.
"A melhor estratégia para comprar e investir em dólares é de forma recorrente, formando um preço médio, sem esperar por movimentos específicos de curto prazo. Existem riscos altistas para a moeda, como a pressão inflacionária nos EUA e a dívida pública americana, que, entre outros fatores, pode levar a uma postergação da retomada do ciclo de cortes dos juros americanos, diminuindo a atratividade de outros mercados e consequentemente fortalecendo o dólar", explicou.
🗣️ E ainda acrescenta que: "O maior protecionismo do novo governo Trump também pode desestimular a saída de dólares dos EUA, o que tende a ter o mesmo efeito. Por isso, e também pensando em proteção em moeda forte para o longo prazo, é interessante manter a estratégia de dólar médio e comprar, preferencialmente investindo os recursos, de maneira recorrente."
Já para Andressa Bergamo, especialista em investimentos e sócia-fundadora da AVG Capital, a queda da moeda abre oportunidades para investidores que desejam internacionalizar parte do patrimônio.
“Com um câmbio mais favorável, torna-se mais barato converter reais para a moeda americana e alocar recursos em ativos internacionais. Nesse contexto, uma conta internacional pode ser um instrumento poderoso para aproveitar esse momento e diversificar os investimentos”, afirmou.
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De acordo com a especialista, ter uma conta internacional permite ao investidor acesso direto a produtos financeiros dos EUA sem a necessidade de intermediários locais. “Isso reduz custos com corretagem e impostos e facilita a gestão do portfólio em dólar, protegendo o patrimônio contra a volatilidade do câmbio. Além disso, com juros ainda elevados nos EUA, é possível encontrar títulos de renda fixa com retornos atraentes e segurança”, destacou.
💬 Para ela, o Brasil historicamente enfrenta ciclos de alta inflação e incertezas políticas e fiscais que podem impactar a moeda local. “Investir parte do patrimônio em dólar funciona como uma espécie de ‘seguro’ financeiro, garantindo maior estabilidade e preservação do poder de compra no longo prazo”, finalizou.
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