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A dívida pública federal do Brasil chegou a quase R$ 8 trilhões em 2025, com incremento de 2,77% entre maio e junho, encerrando o mês passado com saldo de R$ 7,883 trilhões, conforme relatório do Tesouro Nacional publicado nesta segunda-feira (28).
Somente a dívida interna brasileira avançou R$ 161,3 bilhões em junho, sendo que R$ 152,1 bilhões foram emprestados para grandes bancos e gestoras de fortunas nos leilões de títulos públicos, além de R$ 5,77 bilhões diretamente ofertados a investidores pessoas físicas através do Tesouro Direto.
Vale destacar que a maior parte dessa nova emissão de dívida pública foi atrelada ao Tesouro Prefixado (42,3% ou saldo de R$ 68,37 bilhões). Na sequência, o Tesouro Selic ficou com 38,7% ou cerca de R$ 62,50 bilhões. Enfim, o Tesouro IPCA+ respondeu por 18,8% ou o equivalente a R$ 30,44 bilhões.
Por outro lado, a dívida externa do Brasil totalizou R$ 302,1 bilhões em junho, queda de 2,28%. Ao passo que o total da dívida subiu por conta da emissão líquida de R$ 159,19 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 53,52 bilhões.
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Conforme o relatório, a renda fixa do governo está pagando mais agora, com o seu custo médio das novas emissões de títulos públicos subindo de 13,38% para 13,52% ao ano, no balanço em junho, sendo que o prazo médio de vencimento dos títulos caiu de 4,20 anos para 4,14 anos.
A reserva de liquidez, por sua vez, passou de R$ 861 bilhões em maio para R$ 1,030 trilhão em junho. O valor é suficiente para quitar 8,44 meses de vencimentos de títulos, contra 8,77 registrados um mês antes.
Diante do tarifaço de 50% contra os produtos brasileiros destinados aos Estados Unidos, anunciados por Donald Trump e que começam a valer no próximo dia 1º de agosto, os investidores de renda fixa estão exigindo juros compostos maiores para continuar financiando os cofres públicos em 2025.
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Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa