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Usada para financiar o déficit orçamentário do governo federal, a dívida pública brasileira voltou a subir em agosto. Com isso, atingiu o valor recorde de R$ 6,265 trilhões.
Segundo o Tesouro Nacional, o aumento foi de 2,1% ou R$ 123,16 bilhões em relação a julho, quando o estoque da dívida havia recuado 0,8%. O órgão informou ainda que o incremento é resultado da emissão líquida de R$ 59,27 bilhões em títulos públicos, mas também da apropriação de juros de R$ 63,95 bilhões.
A dívida pública brasileira é composta pelos títulos públicos que o Tesouro Nacional emite para financiar o déficit orçamentário do governo. Isto é, as despesas que não são cobertas pela arrecadação federal.
Segundo os dados mais recentes, a dívida pública brasileira é composta basicamente por quatro tipos de títulos públicos: prefixados (25%), atrelados a índices de preços (30%), de taxas flutuantes (41%) e atrelados ao câmbio (4%).
Em agosto, a dívida estava principalmente nas mãos de instituições financeiras (29%), fundos de investimento (25%) e fundos de previdência (23%), mas também havia parte com investidores estrangeiros (9%) e outros grupos (14%).
Segundo os dados publicados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27/09), 21,5% da dívida pública brasileira vencem em um prazo de até 12 meses. Por isso, o governo mantém um colchão de liquidez para fazer frente a esses pagamentos Hoje, essa reserva de liquidez soma R$ 1,025 trilhão, o suficiente para cobrir 7,9 meses de vencimento da dívida pública.
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