Desemprego cai para 5,6% e Brasil tem melhor índice desde 2012, mostra IBGE

Mais de 102,4 milhões estão trabalhando de forma ativa em todo o país; rendimento médio é de R$ 3,4 mil

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Publicado em 16/09/2025 às 10:56h - Atualizado 41 minutos atrás Publicado em 16/09/2025 às 10:56h Atualizado 41 minutos atrás por Wesley Santana
Carteira de trabalho é o documento do trabalhador brasileiro (Imagem: Shutterstock)
Carteira de trabalho é o documento do trabalhador brasileiro (Imagem: Shutterstock)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, na manhã desta terça-feira (16), a taxa de desemprego do segundo trimestre deste ano. O órgão destacou que houve um recuo de 0,2% no indicador, que fechou o período no patamar de 5,6%. 

Com isso, o desemprego no país no 2T25 alcançou o menor nível em mais de uma década. A série histórica do IBGE é realizada desde 2012.

Os dados do órgão mostram que, no final de julho, o número de desempregados era de 6,1 milhões ao redor do país. Já o número de ocupados, por sua vez, era de 102,4 milhões de trabalhadores. 

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Na separação por modelo de trabalho, os empregados com carteira assinada chegaram a 39,1 milhões. Isso indica que a população ocupada em idade para trabalhar é de 58,8%.

Os trabalhadores sem vínculo empregatício formal totalizaram 38,8 milhões, com alta em relação ao trimestre anterior. Esse número representa aquelas pessoas que, embora trabalhem, não têm garantidos os direitos previstos na legislação.

"O mercado se mostra aquecido, resiliente, com características de um mercado em expansão. O estoque de pessoas fora da força de trabalho vem diminuindo", diz William Kratochwill, analista da pesquisa. “Esses números sustentam o bom momento do mercado de trabalho, com crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo”.

Para montar a pesquisa, o IBGE visitou mais de 211 mil domicilios em todos os estados e o Distrito Federal. O rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou em R$ 3.484, com leve recuo em relação aos R$ 3.486 do primeiro trimestre do ano.