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Há pelo menos três anos, nenhuma empresa brasileira decidiu fazer a abertura de capital. O cenário macroeconômico adverso interrompeu um período de muitos IPOs, entre 2020 e 2021.
No entanto, conforme projetam alguns especialistas, o ano de 2026 deve ser um pouco diferente. É possível que já no primeiro trimestre a B3 veja a chegada de uma nova companhia.
A candidata é a BRK Ambiental, que, no último dia 11 de dezembro, informou ao mercado que enviou um pedido de listagem à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A empresa pode conduzir uma operação de R$ 2,5 bilhões em oferta de ações.
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“Estamos muito perto da reabertura da janela, tanto em Nova York quanto no Brasil. E isso deve acontecer no primeiro trimestre de 2026”, diz Antônio Coutinho, head de investment bank do Citi Brasil, em entrevista ao NeoFeed.
O executivo destacou que há outros casos que estão sendo trabalhados e que devem vingar ao longo do ano. Isso é viabilizado não só pelo apetite do investidor brasileiro, como também do estrangeiro, que enxerga a bolsa brasileira como uma opção de retorno.
“O fomento do mercado de capitais, com equities mais ativos e ações em preços maiores, estimula o fechamento de negócios. O ambiente já acelerou e tem tudo para melhorar em 2026”, continua.
Os investidores colocam nessa conta também a expectativa da redução da taxa Selic, que hoje opera na casa de 15% ao ano. No entanto, preferem manter parcimônia, já que os cortes não serão realizados de maneira expressiva e de uma vez.
“Não é isso que está dando impulso para as transações. Vai ser uma abertura de janela ainda controlada, moderada, não vai ser um boom de IPOs. E, ao longo do tempo, à medida que os juros se consolidam em níveis mais baixos, vamos ver uma diversificação maior de tipos de companhias, tamanhos de oferta”, continua o executivo.
Ele também aposta em uma janela de oportunidades para ofertas secundárias, os chamados follow-ons. Com o cenário mais positivo para ofertas primárias, as outras operações também devem desfrutar de um caminho mais aberto.
“O aumento dos follow-ons faz parte dessa melhora, lembrando que follow-ons são de execução mais rápida do que um IPO. Veremos um mercado mais dinâmico ao longo do ano que vem, com um volume até surpreendente, dado o movimento recente dos preços. Tem muita transação que passou a fazer sentido nesse ambiente”, completa, ainda em entrevista à reportagem.
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