No mesmo dia em que o Fed (Federal Reserve) decidiu não mexer na taxa de juros dos Estados Unidos, o Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas registraram avanços importantes. A principal criptomoeda do mercado acumula uma alta superior a 3%, segundo dados do monitor CoinMarketCap.
🪙 Durante a tarde, o BTC era negociado perto da casa dos US$ 90 mil, que tenta retomar há algumas semanas. Na cotação para o real brasileiro, a moeda é comprada por R$ 483 mil.
A decisão do Banco Central dos EUA foi marcada pela incerteza dos dados econômicos, o que fez os membros do Comitê de Política Monetária preferirem pela manutenção das taxas nos níveis atuais. Essa já era a expectativa dos analistas de mercado, considerando as incertezas criadas pelas políticas do presidente Donald Trump.
Outras criptomoedas tiveram um desempenho parecido ou ainda melhor. Ethereum (ETH), por exemplo, avança quase 6% na cotação, enquanto Cardano (ADA) e Dogecoin (DOGE) sobem 5% e 4%, respectivamente, ainda de acordo com os monitores.
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Outra cripto com forte alta no dia é a XRP (XRP) que sobe mais de 10%. O motivo desta, porém, não está relacionado só à decisão dos juros, mas a uma novidade divulgada pelo CEO da Ripple na manhã desta quarta (19).
Ele informou que a SEC (Comissão de Valores Mobiliários) encerrou um processo, que se arrastava desde 2020, que investigava a companhia por emitir valores mobiliários usando o token digital. Isso representa, portanto, uma vitória do segmento de criptomoedas contra as regulações norte-americanas.
”É isso, o momento que estávamos esperando. A SEC vai abandonar sua ação. É uma vitória retumbante para a Ripple, para a criptografia, de todas as maneiras que você olhar para ela. O futuro é brilhante. Vamos construir”, escreveu Brad Garlinghouse.
Na tarde desta quarta, o ativo era negociado por US$ 2,50, acumulando uma alta de 20% desde o começo do ano. No intervalo dos últimos 12 meses, a criptomoeda chega a performar em 330%.
A XRP é hoje o terceiro maior token digital, com um valor de mercado que supera os R$ 820 bilhões. Depois do Bitcoin, o ativo só perde espaço para o Ethereum que chega a R$ 1,3 trilhão.
Essa criptomoeda conta com adoção crescente por parte de bancos e investidores institucionais, barateando as transferências internacionais de dinheiro
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