Deolane Bezerra: Justiça manda soltar investigados em caso das bets

Além da influenciadora digital, dono da Esportes da Sorte também é beneficiado; entenda

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Publicado em 23/09/2024 às 21:08h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 23/09/2024 às 21:08h Atualizado 2 meses atrás por Lucas Simões
Doutora Deolane e sua mãe são liberadas pela Justiça (Imagem: Reprodução/Instagram)

🕊️ A influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra recebeu ordem de soltura do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) nesta segunda-feira (23), bem como outros investigados no escândalo das bets (casas de apostas online).

Entre as pessoas que também haviam sido presas com Deolane na Operação Integration, a Justiça mandou soltar Solange Bezzera, a mãe da influencer, além de Darwin Henrique da Silva Filho, o dono do site de apostas Esportes da Sorte.

No caso, a decisão foi autorizada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que aceitou um pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário.

O desembargador justificou sua decisão citando uma manifestação do Ministério Público de Pernambuco, que recomendou a substituição das prisões preventivas por “outras medidas cautelares”. Além disso, os promotores também devolveram o inquérito à Polícia Civil, solicitando novas diligências.

Segundo o desembargador, os investigados não podem frequentar ou participar de qualquer decisão das empresas relacionadas à investigação. Além disso, não podem fazer publicidade ou citar qualquer plataforma de jogos.

E o Gustavo Lima?

Por outro lado, a decisão da justiça pernambucana não beneficia o cantor Gustavo Lima, que teve a sua prisão decretada hoje, após pedido da Polícia Civil ser acatado.

O artista saiu do Brasil um dia antes de a sua prisão ser decretada, com destino a Miami, nos Estados Unidos, conforme reportagem publicada pelo jornalista Leo Dias.

A prisão de Gusttavo Lima também acontece no âmbito da Operação Integration, que investiga lavagem de dinheiro com uso de casas de apostas esportivas.

No começo do mês, um avião do cantor já havia sido preso pela Polícia, além do bloqueio de R$ 20 milhões em nome da empresa Balada Eventos, da qual Nivaldo Batista Lima (nome verdadeiro) é sócio.