‘Ozempic brasileiro’ faz Itaú BBA recomendar compra de Hypera (HYPE3)
Banco projeta crescimento de 26% nos papéis, com preço-alvo de R$ 28
⚠️ Nesta quinta-feira (24) a Hypera (HYPE3) rejeitou a proposta feita pela EMS para aquisição do capital social da companhia farmacêutica. A notícia caiu como bomba no mercado financeiro, com os investidores vendendo parte dos papeis que mantinham da possível adquirida.
As ações da Hypera abriram o pregão com uma baixa superior a 4%, segundo dados da bolsa de valores. Às 10h30, os papeis eram negociados abaixo de R$ 26,20.
De acordo com fato relevante divulgado pela companhia, o declínio foi aprovado por unanimidade entre os membros do conselho de administração. Eles consideraram que a proposta “subestima significativamente” o valor real da Hypera.
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“Concordamos em absoluto com a decisão pela recusa da proposta e reiteramos nosso compromisso de apoiar o plano estratégico de longo prazo da companhia, bem como as diretrizes de governança corporativa e cultura construídas ao longo dos últimos anos, disse João Alves de Queiroz Filho, um dos sócios majoritárias da Hypera, em comunicado posterior.
Segundo os termos da proposta, a EMS precificou cada ação da Hypera em R$ 30 e queria comprar até 20% do capital social desta maneira. A empresa também falou em uma troca de ações, no que poderia ser o maior M&A da indústria farmacêutica no país.
O fato é que mesmo com a recusa, a Hypera se viu beneficiada pela proposta feita na última segunda. No intervalo dos últimos sete dias, os papeis da companhia acumulam uma alta de quase 4%, desbancando outros cenários de comparação.
Atualmente, a companhia ostenta um valor de mercado próximo de R$ 17 bilhões.
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Para ter direito ao provento, o investidor deve estar posicionado no papel até o fechamento do pregão do dia 26 de junho.