CSN (CSNA3) reduz prejuízo em quase 42% no 2º trimestre, para R$ 130 milhões
A margem Ebitda ajustada cresceu 0,3 ponto percentual, para 23,5%.
A CSN (CSNA3) vendeu mais um lote de ações da Usiminas (USIM5). Com isso, reduziu a sua participação na concorrente para 4,99%.
📉 A companhia vendeu um total de 36,7 milhões de ações, sendo 36,2 milhões de papeis ordinários e 472,2 mil de papeis preferenciais. O comprador foi o Vera Cruz Fundo de Investimentos Financeiro Multimercado Crédito Privado.
O negócio foi fechado pelo valor de fechamento do pregão dessa terça-feira (5), quando as ações da Usiminas fecharam em queda.
O papel ordinário terminou o dia cotado a R$ 4,43 e o preferencial, a R$ 4,28. Logo, a CSN deve ter arrecadado cerca de R$ 162,5 milhões com a operação.
Na semana passada, a CSN já havia vendido outras 62,5 milhões de ações da Usiminas, sendo 35,2 milhões da classe ordinária e 27,3 milhões da preferencial.
Os papeis foram arrematados pela Globe, veículo de investimentos da família Batista, da JBS (JBSS3), por cerca de R$ 263 milhões.
⚖️Com as operações, a CSN levantou cerca de R$ 425,5 milhões. O objetivo das vendas, contudo, não é reforçar o caixa da empresa, mas cumprir uma decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
O Cade manifestou preocupações concorrenciais quando a CSN ampliou a sua participação na Usiminas para mais de 16% em 2012, já que as duas empresas atuam no mesmo setor.
Por isso, em 2014, o órgão determinou que a CSN reduzisse a sua participação na Usiminas para menos de 5%. O prazo para a venda das ações acabaria em 2019, mas a CSN foi estendendo essa janela por meio de recursos administrativos.
Em junho deste ano, a CSN ainda era dona de aproximadamente 13% da Usiminas. No entanto, o Cade deu um novo prazo de 60 dias para que a companhia cumprisse a ordem de 11 anos atrás.
O caso chegou a entrar na pauta de julgamentos desta quarta-feira (6) do Cade. Por isso, a CSN acelerou as vendas das ações da Usiminas e anunciou horas antes da sessão o cumprimento da ordem.
A margem Ebitda ajustada cresceu 0,3 ponto percentual, para 23,5%.
Derrubada do decreto do IOF também reflete no desempenho da Bolsa nesta quinta (26).