Bitcoin (BTC) subiu tanto quanto nos últimos halvings? Compare
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
📈 Analistas de criptomoedas dizem que essa semana deve ser bastante variável para o Bitcoin (BTC) e as outras criptomoedas. Isso porque coincide com a eleição presidencial nos Estados Unidos que acontece nesta terça-feira (5), mas o resultado pode demorar alguns dias para ser divulgado.
O cenário fica ainda mais volátil quando se pondera os candidatos na disputa, que podem ou não beneficiar o segemento de ativos digitais. Tudo que acontece nos Estados Unidos via de regra repercurte pelo mundo e influencia no mercado financeiro -não seria diferente para as criptos.
No início da campanha eleitoral, o setor de ativos digital tinha uma posição muito clara sobre um apoio a Donald Trump que é usuário e defensor das criptos. “Se Trump ganhar, será muito bom para cripto, mas se Kamala Harris ganhar, será negativo para o setor”, disse Sebastian Serrano, CEO da Ripio, em setembro, durante evento da indústria.
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No entanto, esse posicionamento quase unanime foi mudando no desenrolar do caminho, quando Kamala Harris começou a sinalizar aos entusiastas da moeda. Também em setembro, a democrata fez seu primeiro aceno público: “incentivaremos tecnologias inovadoras como IA e ativos digitais e, ao mesmo tempo, protegeremos nossos consumidores e investidores”, pontuou ela, durante comício.
Não se sabe exatamente quem vai ocupar a Casa Branca no ano que vem, mas nesta terça o Bitcoin tem performado no sentido da alta. Às 12h, a principal criptomoeda do mercado era negociada acima dos R$ 404 mil (+3%), se recuperando de um movimento de baixa registrado no fim de semana.
A performance é replicada também em outros ativos importante, como ao Ethereum (ETH) que está cotado em R$ 14,2 mil (2,3%). A Solana (SOL) segue no mesmo caminho, cotada em pouco mais de R$ 3,2 mil (+3,3%), segundo dados do monitor CoinMarketCap.
O índice CoinDesk 20, composto pelas 20 criptomoedas com maior valor de mercado, também oscila para cima, aos 2.028 pontos, alta de 1,8% nas últimas 24 horas.
📊 Se a negociação de criptomoedas pura parece ter uma semana mais positivo, este não é o caso dos fundos de índices negociados em bolsa. 12 ETFs listados nos Estados Unidos somaram, juntos, uma saída líquida de US$ 579,5 milhões na última segunda-feira (5).
Esse é a segunda maior baixa da história, atrás apenas de maio, quando o Bitcoin caiu mais de 10% em uma única semana.
A maior saída foi registrada no Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund que viu os investidores sacarem US$ 169,6 milhões em apenas um dia. O único ETF que viu fechou com número positivo foi o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT39) que reportou US$ 38,4 milhões no acumulado do pregão, segundo dados do CoinGlass.
“À medida que as pesquisas mudaram, vimos pequenas saídas na sexta-feira, destacando o quão sensível o Bitcoin está às eleições nos EUA no momento”, pontuou James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, ao site Cointelegraph. “[As entradas foram uma] euforia em torno da perspectiva de uma vitória republicana”, completou.
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
Analistas divergem sobre porcentagem de alta, mas cripto precisa pelo menos se manter no nível atual